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A entrada de 12 novas cidades no grupo da Região Metropolitana de Maringá (RMM) fez com a população tivesse incremento de 13%, passando de 570,6 mil habitantes para 645,3 mil habitantes. No entanto, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2007) mostram que Produto Interno Bruto (PIB) per capita da RMM caiu 1,72%. Antes da expansão da região metropolitana, a soma das riquezas produzidas dividida pelos habitantes dava um montante de R$13.072 por pessoa. Essa cifra caiu agora para R$ 12.846.

O grupo de novas cidades integrantes é bastante heterogêneo em relação à produção de riquezas. Alguns apresentam PIB per capita bem abaixo da média, como Presidente Castelo Branco e Munhoz de Melo, com produção gerada de R$ 6,7 mil e R$ 7,2 mil por pessoa no ano, respectivamente. Já o município de Lobato entrou para tirar de Maringá o posto de cidade proporcionalmente mais rica da RMM. Enquanto a Cidade Canção gera R$18.914 por pessoa, Lobato produz anualmente R$23.456.

Sarandi a Paiçandu, as duas cidades mais próximas de Maringá, continuam sendo as mais pobres. A primeira gera anualmente R$5.658 para cada um de seus 79 mil habitantes. A segunda produz R$5.766 e tem uma população de 34 mil habitantes.

Mais sobre a RMM

A Região Metropolitana de Maringá (RMM) cresceu e abriga agora 25 municípios. Antes eram as 13 as cidades que compunham o órgão. Nesta sexta-feira (21) aconteceu a primeira reunião com os novos associados. Segundo o coordenador da RMM, Renato Cardoso Machado, a mudança foi sancionada pelo então governador Roberto Requião (PMDB) no fim de fevereiro.

Os novos membros da entidade são os seguintes: Atalaia, Bom Sucesso, Cambira, Floraí, Flórida, Jandaia do Sul, Lobato, Munhoz de Mello, Ourizona, Presidente Castelo Branco, Santa Fé e São Jorge do Ivaí - veja a relação completa das cidades que compõe o órgão no box abaixo.

O município menos populoso deixou de ser Ivatuba (2,7 mil habitantes) e passou a ser Flórida (2,5 mil). O cálculo é feito com base na estimava populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para julho de 2009.

Na prática, o coordenador explica que a inclusão de novos municípios não mudará o caráter da RMM. O objetivo é discutir projetos e problemas que dizem respeito a parte ou a todos os associados. "Um problema comum a todos, por exemplo, é o do tratamento do lixo", diz.

Segundo Machado, a RMM foi criada em 2007, com oito municípios, incluindo Maringá. Depois, os prefeitos de outros municípios solicitaram inclusão, por se identificarem social e culturalmente com a região. "Os deputados começaram, então, a discutir o assunto", conta. "Primeiro, eles pensaram em incluir sete municípios, depois nove, depois 11 e, por fim, 12."

No começo deste mês, o órgão ganhou uma logomarca própria, inspirada em um catavento. A imagem, criada pelo designer Willian Vilela, foi escolhida em concurso que teve mais de cem trabalhos inscritos.

Projetos

Na ocasião da escolha da logomarca, Cardoso revelou alguns dos projetos que a Região Metropolitana de Maringá (RMM) está desenvolvendo.

Entre os projetos divulgados estava a aplicação da tarifa única para o transporte intermunicipal (que aguarda definição sobre a concessão do transporte coletivo em Maringá); a captação de água do Rio Ivaí para abastecimento de algumas cidades da região; e a implementação de rotas turísticas.

Outra medida que vem sendo estudada é a adoção de tarifas locais nas ligações telefônicas entre os municípios do grupo - o que pode ser dificultado com o ingresso dos novos 12 municípios, pois Cambira, Jandaia do Sul e Bom Sucesso têm DDD 43, e não 44, como acontece com o restante das cidades-membro.

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