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A rede municipal estuda acrescentar uma hora de aula por dia para evitar mudanças no calendário letivo | Divulgação
A rede municipal estuda acrescentar uma hora de aula por dia para evitar mudanças no calendário letivo| Foto: Divulgação

Marialva e Mandaguari

A Secretaria Municipal de Educação de Marialva acatou a determinação do governo do estado de suspender as aulas e também interrompeu as da rede municipal de ensino. Segundo a secretaria, a atitude visa prevenir uma possível contaminação pela gripe A (H1N1). Além dos estudantes da rede municipal, os alunos das escolas particulares também só devem retornar em 10 de agosto.

Segundo a secretária de educação, Maria Dolores Martins Rosada, não há motivo de pânico. "Nós recebemos a notícia hoje pela manhã (quinta-feira) da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, portanto, não é só aqui em Marialva, o Paraná todo está com as aulas suspensas. É uma maneira de prevenir. Os pais não precisam se apavorar porque nós não temos nenhum caso confirmado da doença no município", explicou.

Assim como Marialva, a Prefeitura de Mandaguari também suspendeu as aulas até o dia 10 de agosto. Porém, apenas na rede municipal. A medida atinge também os Centros Municipais de Educação Infantil (creches).

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Diretores da rede particular de ensino de Maringá decidiram, na tarde desta quinta-feira (30), depois de quase uma hora e meia de reunião que vão manter as aulas nas escolas particulares. A resolução foi tomada durante assembleia entre o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Estado do Paraná (Sinepe/NOPR) e as instituições filiadas. Ao contrário dos colégios estaduais e das principais universidades da cidade, que suspenderam os estudos nesta quinta com medo da proliferação da gripe A, as aulas na rede particular vão continuar. Até as 19h30 desta quinta, um colégio privado e duas universidades informaram a suspensão das aulas.

De acordo com o presidente do sindicato, José Carlos Barbieri, ficou definido durante a assembleia que a situação da gripe A em Maringá ainda não é preocupante, uma vez que a cidade apresentou, até o momento, apenas dois casos confirmados e nenhuma morte. "Houve um entendimento que o número de casos é baixo e que toda a conjuntura está tranquila. Não há necessidade para alarde", explicou.

Barbieri afirma que as medidas de prevenção da doença estão sendo feitas dentro das escolas particulares e que todas estão em alerta. "Práticas de higiene já foram repassadas aos alunos, intensificamos ações de prevenção nas instituições e não vemos a necessidade de interromper os estudos, pelo menos, por enquanto", disse.

Ainda segundo Barbieri, uma nova assembleia vai ser marcada na próxima terça-feira (4), para que seja analisada pelo sindicato e pelos diretores das instituições privadas a decisão tomada nesta quinta. "Novamente vamos realizar o debate para avaliar se mantemos ou não a decisão de hoje (quinta)", disse.

Mesmo com a resolução da assembleia, a direção do Colégio Sapiens afirmou que as aulas vão ser suspensas até o dia 10 de agosto, adotando a decisão do governo estadual em relação às instituições estaduais. Após a reunião com o sindicato, o colégio foi o único que informou a paralisação dos estudos. "Vamos seguir a determinação do estado. Na reunião com os pais dos alunos eles também pediram pela paralisação", explicou o diretor Paulo Inada.

Segundo ele, os alunos não vão ter prejuízo porque as aulas vão ser respostas no fim do ano. "Não vai ocorrer perda de conteúdo. Essas aulas vão ser ministradas mais a frente. Vai haver uma pequena mudança no calendário", disse.

Universidades e faculdades

A professora Lina de Fátima Kuwano, da Faculdades Maringá, informou que e as aulas serão mantidas. "Vai ser seguido o que foi definido na reunião." A direção do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) também vai continuar normalmente com as aulas. As demais faculdades da cidade informaram que iriam seguir a medida adotada nesta quinta durante a aseembleia.

Já as universidades vão parar. O campus de Maringá da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) ratificou novamente que vai manter a decisão tomada na noite da última quarta-feira (29) e os estudos continuam suspensos até dia 10 de agosto.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) confirmou o recebimento do ofício do governo estadual e também interrompeu as aulas. Aproximadamente 17 mil alunos da UEM terão os estudos interrompidos temporariamente.

Escolas municipais

Cerca de 23 mil estudantes da rede municipal de ensino de Maringá vão continuar tendo aulas normalmente. O município tem 41 Centros Municipais Educação Infantil (CMEI) e 40 escolas municipais, além de núcleos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) que vão continuar ministrando aulas. A manutenção das aulas foi defendida pelo secretário de Saúde de Maringá e presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasens), Antonio Carlos Nardi. "A situação está sob controle em Maringá. Não vemos necessidade de nenhuma escola interromper suas aulas."

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