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Um estudo desenvolvido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) apontou soluções para alguns problemas relacionados à mobilidade, arborização e licenciamento ambiental em Maringá. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (9), durante a Agenda Parlamentar de Maringá, na Câmara Municipal de Maringá (CMM).

Os levantamentos foram entregues de maneira simbólica para os vereadores, que poderão analisar os relatórios. O diretor regional do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge-PR), Samir Jorge, destacou que o sistema de trânsito maringaense pode ser melhorado. "É necessário descobrir como a população se movimenta pela cidade para, a partir disso, realizar obras", adiantou.

O estudo apontou a necessidade de adequar a infraestrutura viária da cidade, priorizando o transporte coletivo, remodelando terminais e pontos de paradas. "Faixas exclusivas para ônibus também são importantes, assim como pensar em modelos alternativos, como ciclovias", afirmou Jorge.

Outro ponto citado foi a ausência de um plano municipal de arborização, o que gera desconforto e gastos aos cofres públicos. "32% das árvores estão em estado considerado sofrível. O Município tem gastado cerca de R$ 700 mil por ano com indenizações por conta de quedas de árvores sobre casas e carros. É preciso substituí-las e pensar em espécies ideais, adaptadas ao meio urbano", afirmou o diretor regional do Senge-PR.

O estudo apontou ainda para a necessidade de municipalizar o licenciamento ambiental. Assim, técnicos especializados do próprio Município poderiam atuar no sentido de agilizar o processo e auxiliar na instalação de novas empresas.

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