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| Foto: Arquivo pessoal

Dona Etelvina de Matos Silva deixou marcas que jamais serão apagadas em Maringá e região. Nascida em Espírito Santo do Turvo, interior de São Paulo, casou-se em 1940 com Laudelino Pedro Silva e se mudou para Jaguapitã, no Noroeste do Paraná.

Na pequena cidade do interior, trabalhou nas lavouras de café. Mesmo com as dificuldades financeiras, Etelvina tinha uma missão: dar educação aos dez filhos. E, por isso, em 1952, mudou-se para Maringá.

Depois de anos de trabalho na roça, Etelvina conseguiu abrir uma pequena padaria em Maringá. A partir de então, os sonhos de dar estudo aos filhos começaram a se concretizar. Até mais do que ela esperava, já que um deles, Wilson de Matos Silva, proprietário de um centro universitário em Maringá, tornou-se ícone da educação no Paraná.

Além de Wilson, todos os oito filhos vivos concluíram a faculdade entre os anos 1970 e 1980, época de difícil acesso ao ensino superior.

Um dos maiores valores que dona Etelvina deixou à família foi a fé. Muito cristã, sempre mostrou aos filhos a importância de se ter uma religião, e eles seguiram os conselhos da mãe.

Em 1976 perdeu o marido. Como gratidão pelos valores e conquistas da família, em 2006, o filho Wilson Matos homenageou a mãe, dando o nome dela a um auditório ao centro universitário do qual é dono. O auditório se tornou palco dos principais eventos da instituição.

Deixa oito filhos, 28 netos e 32 bisnestos. Dia 21 de setembro, de problemas cardiovasculares, aos 90 anos.

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