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Santos ainda presta um serviço para a decoração de qualquer lar: são estantes, poltronas, mesas e bancos decorados | Divulgação / SRM / Walter Fernandes
Santos ainda presta um serviço para a decoração de qualquer lar: são estantes, poltronas, mesas e bancos decorados| Foto: Divulgação / SRM / Walter Fernandes

Um expositor da 41ª edição da Expoingá desenvolveu diversos tipos de móveis com pneus reciclados. Além de colaborar com a natureza, o técnico em Meio Ambiente Serafim Santos oferece variadas opções para a decoração dos espaços de uma casa ou escritório: são estantes, poltronas, mesas, cestos de lixos e bancos.

A ideia é nova - tem três meses - e surgiu quando ele viu um borracheiro, em Sarandi, sentado em pneus improvisados que formavam uma espécie de banco. "Quero fazer isso para poder exportar os móveis, quero disseminar isso em diversas regiões", disse. "Não quero fazer em quantidade, cada peça é uma peça especial. Quero mostrar que algo pode ser feito com esse material."

Além de comodidade, Santos trata a novidade como uma peça de arte para qualquer casa. Segundo ele, as poltronas são os móveis mais pedidos pelos clientes. "A ideia ainda colabora com o meio ambiente, evitando que pessoas queimem pneus ou mesmo que esses pneus sejam criadouros do mosquito da dengue", argumentou.

Santos ainda trabalha para desenvolver a novidade. Para ele, as poltronas, principalmente, precisam ter mais ergonomia. "Preciso pensar no peso da pessoa, ângulo, estabilidade, é bem complicado. Estou queimando os cabelos para desenvolver ainda mais os móveis."

Quem passa pelo estande, localizado no Pavilhão Azul do Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, se impressiona com a comodidade que os móveis podem oferecer. "Achei bem confortável", disse o tratador de animais Augusto Pereira. "Fica bem bonito também, minha esposa iria gostar."

Os preços dos móveis variam conforme a dificuldade em montar o material. O sofá para duas pessoas é o móvel mais caro, custando R$ 250. Os mais baratos são os vasos de plantas, que variam de R$ 50 a R$ 80.

Falta de matéria prima

O expositor citou que ultimamente tem encontrado dificuldade em achar pneus para desenvolver o projeto. "Por um lado é bom, as pessoas não estão jogando tantos pneus fora, mas assim preciso comprar os pneus. Essa não é a intenção."

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