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João Bombeirinho participará da inauguração da instituição batizada com o seu nome | Arquivo de família
João Bombeirinho participará da inauguração da instituição batizada com o seu nome| Foto: Arquivo de família

Vida nova

João Bombeirinho passou grande parte da infância sem poder fazer o que toda criança mais gosta: brincar. Agora, um ano após o transplante, ele diz que divide o tempo entre as brincadeiras e a escola.

"Gosto de brincar de tudo, meu pai está sempre brincando comigo." Já nos estudos ele garante que é um aluno exemplar, que voltou para ser o melhor da sala. "Tiro, 90, 90, 90, mas logo, logo tiro 10."

Bombeirinho afirma que, da mesma forma que recebeu ajuda de pessoas, pretende ajudar as crianças que sofrem de leucemia. "Quero ajudar. Vou ajudar a minha mãe a cuidar das crianças."

O menino João Daniel de Barros, o João Bombeirinho, 7 anos, tem uma missão importante nesta quinta-feira (24) em Maringá. Ao lado da mãe, Ana Paula Estevam, ele vai inaugurar, às 11h30, o Instituto João Bombeirinho – uma instituição sem fins lucrativos que pretende auxiliar, por meio de assistência jurídica e informativa, quem precisa de transplante de medula óssea.

João Bombeirinho se tornou símbolo do combate à leucemia, doença que ele enfrentou durante cinco anos. Em 24 de outubro de 2012, ele passou pelo transplante de medula óssea e foi considerado curado. Desde então, a mãe investe na causa para ajudar outras pessoas.

Ana Paula diz que também pretende trabalhar para conscientizar os doadores. "Além da ajuda para a pessoa que precisa do transplante, queremos abrir a discussão com os doadores. Muita gente tem vontade de ser doador, mas não tem informação quanto ao procedimento."

O instituto foi montado em uma sala comercial, na Rua Carneiro Leão, 421, zona 9. Lá, pessoas que enfrentam a leucemia poderão encontrar ajuda para tirar dúvidas sobre a doença, conhecer mais sobre os direitos do paciente, com a ajuda de uma advogada voluntária, além de receber encaminhamento para cadastro de banco de plaquetas nos hemocentros da região.

Segundo Ana Paula, 12 pessoas estão envolvidas no projeto. Todas amigas da família que se sensibilizaram com a história de João. Uma loja de móveis e eletrodomésticos da cidade, que tem João como garoto propaganda, também participa da iniciativa.

O instituto funcionará de segunda a sexta-feira, sempre a partir das 13 horas.

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