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Presidente da CPI dos Transportes, Luciano Brito (PSB), salientou que cooperação da Prefeitura é importante para Comissão | Tatiane Salvatico
Presidente da CPI dos Transportes, Luciano Brito (PSB), salientou que cooperação da Prefeitura é importante para Comissão| Foto: Tatiane Salvatico

CPI foi aberta no começo da semana

A CPI dos transportes foi aberta oficialmente em 25 de junho durante sessão da Câmara. O anúncio foi acompanhado por cerca de 80 manifestantes dos movimentos Maringá na Luta, Movimento Passe Livre, Movimento Prociclovias Maringá e Movimento Transporte para Todos.

Em 20 de junho, os 15 vereadores assinaram um termo de compromisso para a instauração da Comissão após pressão de manifestantes que ocuparam a sessão itinerante da CMM que ocorria no Salão Paroquial da Igreja Santo Antônio, na Vila Santo Antônio.

Após a abertura da CPI, os legisladores defenderam que o objetivo da CPI é apurar o contrato de concessão de serviço concedida à empresa de Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e eventuais deficiências no transporte coletivo em Maringá. O prazo estipulado pelos próprios vereadores para os trabalhos da CPI é de 90 dias.

O secretário de Fazenda José Luiz Bovo e coordenador do Programas Pró-cidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Leopoldo Fiewski, serão os responsáveis por fornecer as informações da Prefeitura Municipal de Maringá (PMM) à Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, da Câmara Municipal de Maringá (CMM). O anúncio foi feito pelo prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) na manhã desta sexta-feira (28) em reunião com todo o secretariado municipal e representantes da CPI.

Apesar da responsabilidade de Bovo e Fiewski, Pupin esclareceu que todos os secretários municipais estarão disponíveis para responder à qualquer informação solicitada durante a CPI. "A estrutura da Prefeitura estará apta a responder às questões da Câmara e, consequentemente, esclarecer os questionamentos da população."

O prefeito defendeu que a CPI é um importante instrumento para a Câmara estudar os dados sobre o transporte coletivo na cidade. "Mas eu acho que é importante deixar claro que a CPI não está questionando a Prefeitura. Está questionando a questão da mobilidade urbana em Maringá."

Pupin disse que a CPI deveria analisar o maior número possível de pontos ligados ao transporte, como a composição da tarifa e a qualidade do serviço oferecido. No entanto, sugeriu ainda que a questão da implantação dos corredores de ônibus nas avenidas Herval e Duque de Caxias, por exemplo, também fossem questionados. "Isso facilitaria o transporte da população para a Zona Norte da cidade e aumentaria o número de usuários. Com mais usuários, o preço da tarifa tende a baixar", defendeu.

O presidente da CPI dos Transportes, Luciano Brito (PSB) pontuou que a reunião desta sexta-feira é uma formalidade legal para que haja a cooperação entre a Prefeitura e a Câmara durante a investigação da CPI. "Até o momento recebemos da Prefeitura uma atitude proativa da Prefeitura de colaborar com o estudo da Câmara.Isso é muito importante."

Brito pontuou que a abertura oficial da CPI dos Transportes coincidiu com a onda de protestos nacionais e com a solicitação do grupo de manifestantes em Maringá. No entanto, segundo o presidente da CPI, a CMM já estava organizada para realizar uma investigação sobre o transporte coletivo. "É uma reivindicação antiga da Casa, por exemplo, a composição da tarifa."

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