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A delegação já está em Maringá e o corpo do motorista já foi liberado | Dirceu Portugal/Jornal de Maringá
A delegação já está em Maringá e o corpo do motorista já foi liberado| Foto: Dirceu Portugal/Jornal de Maringá

Um dos sete feridos no acidente com o ônibus do Grêmio Esportivo Maringá (GEM), ocorrido na manhã deste domingo (8), em Mamborê, região Centro-Oeste, é filho do vereador maringaense John Alves Correa (PMDB). Iago Hoffmann é um dos atletas e joga como lateral direito na equipe sub-20 do GEM. Ele contou que teve ferimentos no rosto e precisou tirar radiografias para verificar se a lesão tinha sido grave.

A colisão na BR-369 em Mamborê, envolvendo o ônibus da delegação sub-20 do Grêmio de Maringá e um caminhão guincho, deixou dois mortos e sete feridos. O acidente aconteceu por volta das 06 horas em trecho de reta da rodovia, após o caminhão – com placas de Foz do Iguaçu - invadir a pista contraria e bater de frente no coletivo. Com o impacto da batida, o caminhão pegou fogo. Osmario Osmundo de Souza, de 64 anos, motorista do ônibus e Aldomer Lazzaris, de 29 anos, que dirigia o guincho, morreram na hora.

Hoffmann relatou como foi o acidente. De acordo com o atleta, quase todos estavam dormindo no momento da batida e o susto foi geral. "Todos levaram um grande susto. Estamos bem, graças a Deus, e agradecidos por não ter sido pior, embora não tenha dado para salvar nosso motorista", disse o jogador.

De acordo com a assessoria de imprensa do clube, toda a equipe já está de volta a Maringá, no total de 16 pessoas, entre jogadores e comissão técnica. Entre os feridos, o caso mais grave foi do jogador Bruno Lago. Ele sofreu um ferimento grande no rosto, perdeu vários dentes e precisou passar por uma cirurgia no maxilar.

Segundo Hoffmam, Bruno era o que estava sentado mais na frente dentro do ônibus. "Ele estava sentado no meio. O ônibus estava com bastante lugares vagos e ele era o mais próximo do motorista. Ele vai passar por uma cirurgia de reconstituição do rosto", disse o amigo de Bruno.

O presidente Aurélio Almeida viajou para Campo Mourão para auxiliar os atletas e parentes. O corpo do motorista foi liberado por volta de 15 horas. Ele não era funcionário do clube, já que o GEM contrata a empresa para fazer o transporte dos jogadores.

O acidente

A equipe do Grêmio Maringá retornava de Pato Branco após disputar uma partida válida para o Paranaense sub-20, quando se envolveram no acidente.

Segundo o meia Rafael Lucaszinski Campos, de 19 anos, os jogadores e a comissão técnica saíram de Pato Branco por volta das 19h30 do último sábado (07), dormiram em um hotel em Cascavel e às 04 horas de domingo, seguiram viagem rumo a Maringá. "O motorista optou em dormir em Cascavel, pois a equipe estava muito cansada".

Próximo a Mamborê, o motorista teria parado em um posto de combustível para abastecer e seguiu viagem, quando ocorreu o acidente. "Só escutei a freada e senti uma pancada violenta. Tudo o que tinha no interior do ônibus foi parar próximo ao motorista", contou Campos, que teve ferimentos no rosto, por conta dos cacos de vidros. "Assim que o ônibus parou na plantação, foi um pavor. Tentamos tranqüilizar quem estava ferido e ajudar os colegas a sair do ônibus. Ficamos com medo de tudo explodir". Ele lembrou que ao descer do coletivo, observou o caminhão pegando fogo. "Foi pavoroso".

Campos acredita que os dois motoristas estavam em alta velocidade. "O ônibus passou por cima do caminhão, tanto que o motorista do guincho ficou preso embaixo do ônibus".

O policial do posto da (PRF) de Ubiratã, Vanderlei Bonfim, acredita que o motorista do guincho dormiu ao volante ou tentou fazer uma ultrapassagem e não conseguiu voltar na sua pista. "Ele invadiu a pista contraria atingindo o coletivo".

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