Fora do estadual, Ciagym Maringá quer fechar o ano com mais um título

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Faltou um gol para o Ciagym Maringá derrotar o Marechal Cândido Rondon, na última quarta-feira (14), e garantir vaga nas semifinais do Campeonato Paranaense de Futsal - Chave Ouro. Apesar da eliminação, o técnico Adolpho Amorim considera que a participação do time maringaense no torneio foi boa. E conta que o elenco, que já venceu os Jogos Abertos Brasileiros (JABs), prepara-se para fechar o ano com mais um título, o dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs). A competição começa na próxima semana, em Umuarama.

Amorim também diz que espera que Bolinha, artilheiro do estadual, permaneça no time para a próxima temporada, mas reconhece que haverá assédio sobre o jogador. Confira a entrevista que o técnico concedeu, por telefone, ao Jornal de Maringá.

No ano passado, o time foi vice-campeão do campeonato estadual. Neste ano, foi eliminado nas quartas-de-final. O desempenho decepcionou?

A campanha, de fato, não foi a que tínhamos programado no início do ano, quando queríamos chegar à final. Fizemos uma boa primeira fase, e uma segunda fase que deixou a desejar. Mas, nos playoffs, o time se comportou bem. Fez três bons jogos contra Marechal, que, a meu ver, é um dos favoritos do título. No fim das contas, foi uma boa participação [no campeonato] e saímos satisfeitos.

O que o time almeja para o restante da temporada?

A partir do dia 23 [deste mês] vamos disputar os Jogos Abertos do Paraná. E, em novembro, vamos encerrar a temporada jogando a fase eliminatória da Taça Brasil de Clubes.

E qual o objetivo de vocês em cada um desses torneios? Dá para ser campeão?

Nos Jogos Abertos do Paraná, vamos brigar pelo titulo. Temos condição para isso. Já a Taça Brasil de Clubes é um torneio mais complicado. Vamos participar da fase eliminatória, em Umuarama, com dois times gaúchos e dois catarinenses, além do próprio Umuarama. São seis times e só um se classifica. Então é uma competição de nível maior. Com sinceridade, acho que podemos ter um desempenho melhor nos Jogos Abertos.

Faltou muito pouco para o time conseguir uma vaga nas semifinais do estadual deste ano. Como vocês lidaram com a eliminação?

Foi dolorida. Nós não conseguimos um bom resultado em casa e isso nos obrigou a vencer as duas partidas fora. Muita gente não acreditava mais na nossa reação, e mostramos que temos condições de brigar pelo titulo. Talvez, se estivéssemos com a equipe completa [muitos jogadores, inclusive Bolinha, não disputaram a partida decisiva], poderíamos ter saído com uma vitória e com a vaga.

E quanto ao primeiro semestre, que avaliação você faz?

Em maio disputamos os Jogos Abertos Brasileiros e tivemos a felicidade de ser campeões. Depois, o time do Paraná, que era treinado por mim e tinha alguns jogadores do Ciagym, foi vice-campeão do Brasileiro de Seleções. Claro que a gente sempre quer ganhar tudo que disputa, mas considero que foi uma boa temporada.

O Bolinha é, neste momento, o artilheiro do campeonato, com oito gols a mais que o vice-artilheiro. Ele fica para o ano que vem?

A possibilidade de ele sair existe, porque ele tem sido um dos destaques do time, não só pelos gols, mas também pelas boas atuações. Então certamente será assediado e não será fácil segurá-lo. Mas vamos conversar com o Bolinha. Ele é um jogador da cidade, que tem a cara do time. Queremos que fique com a gente.