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Clientes da franquia maringaense da rede de móveis planejados Todeschini, que fechou as portas no início desta semana, acusam a loja de não entregar móveis encomendados e pagos. De acordo com a Polícia Civil, 28 pessoas já registraram boletim de ocorrência contra o proprietário desde a segunda-feira (25).

O delegado Paulo César da Silva, da Delegacia de Trânsito e Estelionatos de Maringá, afirma que Ezequiel Aliceda, dono da franquia em Maringá, pode ser preso por estelionato. Ele deve ser ouvido pela polícia na próxima segunda-feira (4).

"Estamos investigando quantos são os afetados. Estamos aguardando ele nos trazer documentos que indiquem a ligação dele com a Todeschini e se os móveis realmente não foram devidamente entregues. Se for comprovado, ele pode pegar até quatro anos de prisão", diz o delegado.

As denúncias também podem resultar em um inquérito criminal no Ministério Público (MP). O gerente do Procon em Maringá, João Luiz Regiani, afirma que vai se reunir na sexta-feira (1º) com o promotor de justiça de Maringá Maurício Kalache para analisar quais medidas serão tomadas em relação ao dono da franquia maringaense. "Se o número de clientes afetados for muito grande, até pelo desdobramento do caso, vamos encaminhar um ofício ao Ministério Público", afirma Regiani.

De acordo com o gerente do Procon, o acusado não atendeu às ligações do órgão até às 17h30 desta quinta-feira (28). Ele e o responsável pela fábrica da Todeschini, que fica no Rio Grande do Sul, podem ser multados em até R$ 1 milhão se os clientes não receberem os móveis pendentes.

A Gazeta Maringá tentou contato com o proprietário da Todeschini, mas ele não foi encontrado até às 17h45.

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