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Uma contraproposta do prefeito Roberto Pupin (PP) pode por ponto final à greve dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Maringá. Em reunião com esses servidores na manhã desta quarta-feira (10), o prefeito manteve o discurso dos secretários municipais, mas disse que poderia apresentar uma nova proposta ao longo do dia. As informações foram passadas pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) por telefone.

Os socorristas pedem gratificação de R$ 450 até que um aumento salarial seja oficialmente autorizado na implementação do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), previsto para novembro deste ano. Sobre esse valor, o prefeito disse, assim como feito anteriormente pelos secretários municipais, não ser possível oferecê-lo agora aos servidores do Samu.

"Não estamos sendo radicais de maneira nenhuma, estamos querendo negociar, pedimos por um aumento que toda a sociedade maringaense considera que é justa, menos o prefeito. Nossa hora trabalhada é uma das menores entre os servidores, trabalhamos para salvar vidas e recebermos R$ 7 por hora", justifica o socorrista do Samu Cleiton Carlin.

Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), Solange Marega, não houve nenhum avanço nas discussões com relação às reivindicações por melhores salários e condições de trabalho na reunião desta quarta-feira (10). "Em nenhum momento a Prefeitura apresentou os números dos processos licitatórios, por enquanto não nos mostraram nada efetivo, apenas a palavra do prefeito", declarou.

A partir de 16 horas desta quinta-feira (11), completam-se 72 horas de greve e, a partir de então, O Samu poderá reduzir o atendimento de emergência de 50% para 30%, número mínimo definido pela legislação.

Se o prefeito anunciar a contraproposta, os servidores devem fazer uma assembleia para definir os rumos da greve.

A Prefeitura informou que só vai se pronunciar mais tarde.

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