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Os gastos com o pagamento de hora extra da Câmara Municipal de Maringá (CMM) cresceram 119% no primeiro bimestre deste ano, segundo relatório divulgado pela própria CMM nesta segunda-feira (25). A Casa gastou R$ 57.212,58 entre janeiro e fevereiro, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram pagos R$ 26.054,71 a servidores que ficaram mais tempo no trabalho.

O maior gasto com horas adicionais deste ano foi com um vigia, que recebeu R$ 3.366,84 em horas extras no mês passado. Ele ficou 195 horas e 30 minutos a mais no serviço – o que equivale a sete horas adicionais por dia, caso ele tenha trabalhado nos 28 dias do mês.

De acordo com o presidente da Câmara, Ulisses Maia (PP), uma comissão, presidida pelo diretor legislativo da CMM, Aldi César Mertz, deve investigar se houve alguma irregularidade nos pagamentos a partir de terça-feira (26). Além disso, o presidente determinou que, a partir do mês deste mês, todos os pedidos de hora extra devem ter autorização dele.

"Suspendemos todos os pagamentos de horas extras e as gratificações para investigarmos o que está acontecendo. A comissão já começa a trabalhar amanhã [terça-feira] para analisar se houve alguma irregularidade", diz Maia.

Ele afirma que o reflexo das mudanças só deve ser sentido no mês de abril, já que 40% do pagamento relativo ao mês de fevereiro já foi feito. "Se eles realmente trabalharam tudo isso, temos que pagar. Mas, se ocorreu alguma irregularidade, vamos tomar as medidas cabíveis", afirma o presidente.

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