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Safra de milho foi afetada pela geada e os grãos devem perder peso e volume prejudicando a qualidade | Laudo Leon/Coopermibra
Safra de milho foi afetada pela geada e os grãos devem perder peso e volume prejudicando a qualidade| Foto: Laudo Leon/Coopermibra

Depois da estiagem que prejudicou as lavouras em boa parte do estado, os agricultores vão ter novos prejuízos causados por outro fenômeno da natureza, a geada. Produtores da região de Mamborê e Sarandi, Noroeste do estado, tiveram parte das plantações perdidas por conta da geada que cobriu as lavouras nesta quarta-feira (3). Cultivos de milho, feijão e hortaliças foram atingidos pelo frio intenso e os produtores já começaram a calcular o prejuízo.

É o caso do produtor de Mamborê, Mailson Closter. Na região onde o agricultor cultiva feijão, a temperatura despencou para 1ºC e afetou boa parte da plantação, que estava em plena fase de enchimento de grãos. "A geada veio numa época crítica. O feijão é sensível ao frio e esta aí o resultado", disse, decepcionado, ao ver a plantação queimada pela geada. Ele estima que tenha perdido 40 alqueires de feijão em razão do frio.

A segunda safra de milho no ano do agricultor também foi afetada e os grãos devem perder peso e volume prejudicando a qualidade. O agente de agronegócios da Cooperativa Agrícola Coopermibra, Jorge Alfredo Michels, explicou que a geada veio no pior momento da produção. "Se a geada tivesse demorado mais uns 10 ou 15 dias para acontecer, a lavoura poderia ter sido salva. O frio dessecou a lavoura literalmente", lamenta.

Em Sarandi, região de Maringá, produtores de hortaliças perderam parte da produção. Os pés de alface congelados quebravam com um leve toque das mãos. Ainda não há números exatos das perdas no campo, mas o Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura (Deral) já começa a montar um relatório para ser divulgar o prejuízo no campo.

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