Homenagem a Alcides Bertaglia

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Um carpinteiro que adorava tocar viola em Maringá e região. Alcides Bertaglia, 71 anos, chegou em Maringá por volta dos anos 60 e veio com um objetivo: ser carpinteiro. Trabalhou por mais de 20 anos na profissão e, nas horas vagas, gostava de tocar viola em casa. Depois de fazer um curso se tornou músico profissional, montou uma dupla e tocava nos bares, festas e eventos de Maringá.

"Infelizmente a dupla Paineira e Paineirinha se acabou com a morte do tio Alcides. O parceiro dele parou de tocar profissionalmente. Em casa sempre nos lembramos das festas que eles organizavam. Era uma dupla divertida e muito competente. Os bares e festas onde eles tocavam a animação era garantida", contou Marcelo Bertaglia, sobrinho de Alcides Bertaglia.

Bertaglia nunca se casou e não teve filhos. No entanto, não era sozinho. Vivia sempre rodeado de amigos. "Era incrível a quantidade de amigos que ele tinha. Um cara fácil de fazer amizade e conversar com ele rendiam sempre bons papos. Além disso, ele ajudava muita gente carente. Gostava muito de fazer isso", disse o sobrinho.

Deixou seis irmãos. Dia 18 de março, de acidente de trânsito, aos 71 anos.