Era em uma pequena chácara, em Maringá, que Francisco Serrano se sentia em casa e realizava todos seus sonhos. Dizia-se nascido para trabalhar no campo, e assim o fez durante boa parte da vida. Não nasceu em Maringá, mas amava a cidade que conheceu aos 35 anos de idade, vindo do interior de São Paulo.
Dedicado à esposa e aos quatro filhos, nas horas livres, quando já havia vencido as atividades do campo, que adorava fazer, passava o tempo contando suas histórias aos netos. "Ele gostava de contar as histórias de vida, desafios e problemas que já havia passado. Ele era muito divertido", recorda o neto Fernando Serrano Vicentin.
Outra paixão de Serrano era reunir os amigos para jogar uma boa partida de truco, na Praça Farroupilha, em Maringá. Mas o jogo era apenas nas horas vagas, porque trabalho sempre foi prioridade na vida dele. "Sempre trabalhou muito no campo. Amava criar gado e vivia envolvido com a propriedade. Só nos últimos anos de vida que ele veio para a cidade, mas manteve as propriedades", conta o neto.
Além das habilidades no campo, Serrano se destacava tocando músicas sertanejas raiz em seu violão, que agora se tornou relíquia da família.
Deixa viúva, quatro filhos, treze netos e oito bisnetos. Dia 25 de junho, aos 88 anos, de infarto.
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