• Carregando...

Divisão do atendimento dos serviços de ortopedia

Casos de média complexidade

- Santa Casa de Misericórdia – Pacientes com dígito final do ano de nascimento 1 e 2

- Associação Bom Samaritano (Hospital Santa Rita) - Pacientes com dígito final do ano de nascimento 3 e 4

- Hospital Metropolitano de Sarandi - Pacientes com dígito final do ano de nascimento 6 e 7

- Hospital Universitário - Pacientes com dígito final do ano de nascimento 8,9 e 0

Casos de alta complexidade

- Santa Casa de Misericórdia – Pacientes com dígito final do ano de nascimento 1,2,5,6 e 7

- Associação Bom Samaritano (Hospital Santa Rita) - Pacientes com dígito final do ano de nascimento 3,4,8,9 e 0

Os gestores da Saúde em Maringá firmaram no início da tarde desta quinta-feira (15) um novo pacto para atendimento de pacientes de ortopedia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A assinatura ocorreu em Cascavel, durante encontro estadual de secretários municipais da Saúde. No acordo, ficou estabelecido que três hospitais maringaenses e um de Sarandi serão os responsáveis pelo atendimento traumato-ortopédico a partir de uma distribuição acordada em parâmetros técnicos.

"Trata-se de um documento que exige o comprometimento de todos, incluindo do Governo do Estado, do município e dos hospitais, no sentido de criar as condições para que a população de Maringá tenha uma saúde que atenda as suas expectativas", comentou, por meio de nota oficial, o presidente da CPI dos Leitos do SUS, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), que intermediou a reunião.

No documento, assinado pelo secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, e pelo diretor da 15ª Regional de Saúde, Kazumichi Koga, está estabelecida a distribuição de pacientes ortopédicos de média complexidade. A Santa Casa de Misericórdia será responsável pelos pacientes com digito final do ano de nascimento 1 e 2. A Associação Bom Samaritano (Hospital Santa Rita) atenderá os com final 3 e 4. Os pacientes com final 5, 6 e 7 serão levados para o Hospital Metropolitano, eme Sarandi. Por fim, os que tiverem final 8,9 e 0 serão atendidos pelo Hospital Universitário.

Além disso, o HU se comprometeu a realizar de cirurgias ortopédicas de média complexidade no período noturno durante dois dias na semana, de acordo com o fluxo pactuado.

Baixa e alta Complexidade

Nos casos considerados de baixa complexidade, todos os hospitais estão habilitados a prestar atendimento. Já nos de alta complexidade, dois hospitais apenas prestarão socorro: o Santa Casa receberá pacientes com dígito final de nascimento 1, 2, 5, 6 e7; e o Hospital Santa Rita atenderá os com final 3, 4, 8, 9 e 0.

Em caso de desrespeito ou omissão ao acordo firmado, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa levará a situação para o Ministério Público e os hospitais poderão responder civil e criminalmente. O documento ainda deve receber a assinatura dos diretores dos hospitais. "Esperamos que haja o comprometimento necessário para que Maringá transforme uma situação de caos em exemplo para o restante do estado", afirmou o deputado Paranhos, em nota encaminhada para a imprensa.

Outros ajustes

No Termo de Ajustamento de Conduta também foi oficializada a inclusão do Hospital Santa Rita no Programa Hospsus do governo estadual, com o credenciamento de 20 leitos clínicos do SUS. Ainda ficou determinado o prazo máximo de dois anos para que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) conclua a construção de mais cinco salas cirúrgicas para o Centro Cirúrgico do Hospital Universitário, além da instalação de mais 30 leitos no local, com valor estimado em R$ 6 milhões.

No entanto, a liberação destes espaços depende da construção da nova ala administrativa do hospital, cuja obra está interrompida desde julho deste ano. Segundo a direção do hospital, a construtora não cumpriu os prazos, e, por isso, foi notificada e o contrato cancelado.

No início deste ano, o governo estadual liberou cerca de R$ 2 milhões para a obra, mas o repasse foi interrompido porque a primeira etapa da obra não ficou pronta. O governo do estado só deve liberar o restante da verba quando o hospital apresentar o novo cronograma da obra, o que só vai ocorrer depois da licitatação para construção do setor administrativo. Segundo a direção do HU, todo o processo (até a conclusão do prédio) deve levar pelo menos um ano.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]