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Dois homens e uma mulher, de 22 anos, foram presos na noite desta quarta-feira (9), em Ubiratã, na Região Centro-Oeste do estado, acusados de sedução e corrupção de menores. As prisões fazem parte de uma operação do Ministério Público da comarca de Ubiratã que investiga uma rede de pedofilia na cidade. O caso segue em segredo de Justiça.

Marcos Anderson de Souza, de 34 anos e José Padovani Matias, de 56 anos, e uma mulher de 22 anos, acusada de aliciar adolescentes para fins de exploração sexual, tiveram as prisões preventivas decretadas pela justiça por envolvimento nos crimes dos artigos 217 (seduzir mulher virgem, menor de 18 anos e maior de 14), pelo artigo 218 (corromper ou facilitar a corrupção de pessoa maior de 14 anos) e ainda pelo artigo 213 (prática de estupro). Todos os envolvidos devem responder ainda pelo artigo 312, (dificultar a elaboração de inquérito policial e ameaçar testemunhas). Eles foram encaminhados à delegacia da polícia civil da cidade. Uma quarta pessoa com mandado de prisão preventiva decretada não foi localizada em sua residência na noite de quarta-feira, mas os policiais prenderam o filho dele após encontrar em sua residência duas espingardas, uma calibre 32 e outra 36 e uma espingarda de pressão.

Na última terça-feira (8), o vereador Luiz Francisco da Cunha, de 50 anos, do (PTB), e um agricultor que não teve o nome divulgado, também foram presos acusados pelo crime dos artigos 217 e 218.

Conforme um policial militar que não quis se identificar, uma menina de 14 anos teria revelado o nome de pelo menos cinco pessoas que teriam mentido relações sexuais com ela em um hotel da cidade. "São os primeiros resultados da operação batizada de "Menoridade". As investigações da Promotoria de Ubiratã, em parceria com a Polícia Militar, apontaram indícios de que os acusados exploravam sexualmente várias adolescentes da cidade. Suspeita-se que uma rede de exploração sexual infanto-juvenil esteja atuando em Ubiratã", diz a promotoria de Justiça.

O Ministério Público informa que toda a população deve ajudar a combater esses crimes, denunciando junto ao MP e ao Conselho Tutelar do município. As denúncias também podem ser feitas pelos telefones: 100, para o disque-denúncia nacional, e 181, para o disque-denúncia estadual. A ligação é gratuita e não é preciso se identificar.

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