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Uma decisão judicial suspendeu pela segunda vez a reintegração de posse de 19 residências do Moradias Atenas, em Maringá. A medida foi tomada na tarde desta terça-feira (16), no momento em que os pertences das famílias despejadas estavam sendo colocados em caminhões.

A determinação atendeu pedido feito pelo Observatório das Metrópoles, que havia apresentado um relatório informando que local para onde seriam encaminhadas as famílias não tem estrutura adequada.

O lugar indicado pela prefeitura para receber os moradores foi a Escola Municipal João Gentilim, uma unidade que está desativada na Gleba Pinguim, zona rural de Maringá. Representantes do poder judiciário foram até a escola e verificaram problemas como salas molhadas, infiltração nas paredes e falta de água nas torneiras.

A visita também foi acompanhada pelos vereadores Carlos Mariucci (PT) e Chico Caiana (PTB), que integram a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Maringá. Em nota encaminhada para a imprensa, Mariucci lamentou a forma como a retirada das famílias estava acontecendo.

"A prefeitura não tem compromisso com o social e quer obrigar essas famílias carentes a viver em um abrigo na zona rural da cidade. Um abrigo provisório, sem condições básicas para uma vida digna. Uma vergonha para a nossa cidade", afirmou o vereador.

Ainda não há prazo para sair uma decisão definitiva sobre a reintegração de posse. De acordo com o procurador jurídico da prefeitura, Luiz Carlos Manzato, estão sendo feitas obras para deixar o local com condições de uso.

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