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O prefeito Silvio Barros concedeu uma entrevista ao Jornal de Maringá (JM) Online durante a posse do novo secretariado, para explicar a criação dos novos cargos e aumento dos salários. Leia a entrevista na íntegra:

JM – Por que a urgência na aprovação desses novos cargos e nessa época do ano?

Barros- Não é porque foi agora. É porque não foi antes. A necessidade de criar cargos para atender à população com essa nova estrutura que nós montamos já existia. Não podia ter sido feito antes devido à determinação da lei eleitoral. Só podia ser feita pela nova administração. E a cidade não vai ficar esperando terminar as férias dos vereadores. Nós precisamos que as pessoas comecem a trabalhar e que a equipe possa responder a altura com essa verdadeira fixação que a gente tem por resultado. Nós queremos que a população de Maringá veja os resultados e que se sinta absolutamente confortável de ter nos dado a sua confiança em mais um mandato.

JM - Existem novas entidades que não existiam antes que justificam a criação de novos cargos?

Barros- Quando nós assumimos a prefeitura não existia nenhuma academia da terceira idade (ATI). Esse é um projeto que hoje presta um excelente serviço à saúde preventiva em Maringá. Temos 40 academias servindo a comunidade e existe pedido para fazer outras 40. Alguém tem que garantir que toda essa estrutura esteja funcionando perfeitamente bem e atendendo a população. Também que as novas solicitações e pedidos sejam atendidos com a prioridade que merecem. Isso (ATIs) não existia e o cargo não existia, mas hoje existe e temos que dar resposta. Foi criada uma gerência para administrar esse patrimônio. Da mesma forma a Vila Olímpica, que hoje é uma realidade, um conjunto enorme de equipamentos disponíveis, eventos vão ser realizados lá e vão movimentar a economia da cidade. Enfim, são enumeras situações que não existiam, mas hoje existem. Foi criada também a diretoria antidrogas. Esse é um problema crescente e que ameaça nossa população. Criamos uma diretoria exatamente para assumir essa responsabilidade, para nos ajudar na coordenação e no combate.

JM - De qualquer forma houve um aumento real nos custos. Esse aumento não vai comprometer a lei de responsabilidade fiscal?

Barros- Se fosse eu não teria mandado o projeto para Câmara. O projeto já foi com todas as especificações, justificativas e impacto financeiro. Veja bem, nós não vamos ficar comparando os custos da nossa máquina administrativa com o custo da máquina administrativa anterior, porque isso não ajuda a população em nada. Isso é uma forma de desviar o foco da população. Nós queremos que a população de Maringá compare os resultados da nossa administração com os resultados da administração anterior. Aí vão poder verificar que hoje, toda essa estrutura, com tudo o que fizemos, pesa menos no orçamento do que pesava a estrutura anterior. Os resultados estão aí para serem analisados.

JM - A base aliada afirmou que o valor total era um teto e que o senhor não teria a intenção de indicar todos os nomes possíveis. O senhor pode dar essa garantia?

Barros- Não é questão de dar garantia. Eu desafiei o meu secretariado a produzir mais gastando menos, ou seja, usar o mínimo necessário dos cargos que estão à disposição. Usar somente aqueles que são extremamente essenciais. Mas então porque criei mais? Criei os que eram necessários, os que não existiam antes, que é o caso das ATIs. O que nós queremos é que os secretários produzam o máximo possível com o mínimo de gastos.

JM - É uma carta na manga os cargos estarem disponíveis?

Barros- É uma questão de necessidade. Se nos entendermos que para produzir os resultados que a população demanda, a gente precise preencher o cargo, nos vamos preencher, caso contrário, vamos trabalhando até o limite máximo que a gente puder para produzir o resultado sem usar os cargos públicos.

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