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A mãe morreu três dias após a filha de 4 anos

O acidente envolvendo quatro carros e dez motos no domingo (18), entre as avenidas Duque de Caxias e João Paulino Vieira Filho, na região central de Maringá, registrou mais uma morte. Dayse Alberelo Soares, 35 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (21), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Rita. Ela era mãe da menina de 4 anos que também perdeu também a vida no acidente.

Depois de sofrer o acidente, Dayse, que é a 61ª vítima do trânsito de Maringá, foi levada imediatamente para a UTI. Segundo os boletins médicos dos últimos dias, ela estava em estado grave e corria o risco de ficar tetraplégica. Por volta das 8h desta quarta-feira (21), o hospital informou que o corpo já havia sido liberado para o Instituto Médico Legal (IML) de Maringá.

O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo (18). Uma S10, dirigida por um homem de 25 anos, bateu em três automóveis – o primeiro era um Uno, onde estava Dayse, a filha e outro parente -, além de dez motos que estavam estacionadas. A menina de 4 anos, que estava em uma cadeirinha para crianças no banco de trás do Uno, não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois. A mãe dela, de 35 anos, foi levada para o Hospital Santa Rita.

Segundo informações repassadas pela Polícia Militar no domingo (18), o motorista da S10 precisou ser protegido da população que queria agredi-lo após o acidente. Ele fez o teste do bafômetro, que deu negativo para o uso de álcool, e por isso o rapaz foi liberado. Além dele, outras três moças estavam na caminhonete, mas ninguém deles saiu ferido.

Polêmicas

De acordo a Polícia Militar, uma testemunha afirmou que o Uno transitava pela Duque de Caxias, quando a S10 furou o sinal na João Paulo Vieira Filho, resultando no acidente. No entanto, ainda segundo a PM, a condutora do Uno, que seria tia da menina de 4 anos, alegou, em depoimento, que não estava na Duque de Caxias, mas, sim, na João Paulo Vieira Filho. Ao fazer a conversão para a Duque de Caxias, o acidente aconteceu.

O mesmo relato foi feito de forma escrita pelo condutor da S10. Na manhã de terça-feira (20), o oficial de comunicação social da Polícia Militar, o tenente Alexandro Gomes, afirmou que um juiz vai avaliar de quem foi a responsabilidade pelo acidente, que já resultou na morte de duas pessoas de uma mesma família.

Outra assunto que gerou polêmica foi a divulgação de um laudo da PM, no qual se diz que o resultado do teste do bafômetro do motorista da S10 foi de 0,6 mg/l, configurando embriaguez. No entanto, o tenente afirmou que o laudo estaria errado e que o resultado descrito teria sido um erro de digitação."O teste do bafômetro do motorista deu negativo", garantiu.

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