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Frota de táxis de Maringá conta com 185 veículos | Ivan Amorin
Frota de táxis de Maringá conta com 185 veículos| Foto: Ivan Amorin

Táxi em Maringá é mais caro do que em várias capitais

Uma viagem de táxi em Maringá sai mais caro do que em nove das 12 capitais brasileiras que sediarão a Copa do Mundo de 2014. Um percurso de dez quilômetros, em horário comercial, por exemplo, não sai por menos de R$ 28, valor que só fica abaixo de Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), segundo levantamento feito pela Gazeta do Povo.

O custo levou em consideração o valor da bandeirada - espécie de taxa de embarque que serve para compensar a "viagem" do taxista até o cliente – e o quilômetro rodado na bandeira 1. Na capital do Mato Grosso, a distância de dez quilômetros custa R$ 29,25, o mais alto entre as doze sedes. Já a viagem mais econômica é a feita em Fortaleza (CE), onde o usuário desembolsa R$ 21,18.

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A Secretaria de Trânsito e Segurança (Setrans) reprovou mais de 20% dos táxis de Maringá, que circulavam fora dos padrões exigidos, em vistoria anual. Dos 185 veículos vistoriados, 40 apresentaram problemas e terão que se adequar para obter a liberação definitiva do Município.

Segundo o gerente do setor de Transportes Especiais da Setrans, José Maria Bernadelli, as falhas observadas não representam riscos para o trânsito e para passageiros e motoristas. Ele explicou que foram dados prazos para que os taxistas façam as correções necessárias. Só depois disso é que os automóveis receberão a liberação definitiva.

A maior parte dos problemas encontrados - cerca de 40% dos casos - é referente às avarias exteriores - como o estado da lataria - e interiores, como as condições dos assentos, cintos, lanternas e faróis, entre outros itens de segurança, além da limpeza.

Um terço dos veículos fiscalizados foi reprovado porque estavam com os pneus desgastados. Os demais 30% dos casos envolvem a falta de extintor, triângulo, estepe, chave de roda, macaco, além do letreiro luminoso existente sobre os táxis.

Sindicato discorda da vistoria

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Maringá, Márcio José da Silva, criticou a forma como a vistoria foi feita em Maringá. Para o representante da categoria, a Prefeitura reprovou carros que estavam apenas com alguns riscos na lataria.

Silva disse acreditar que no máximo dez carros realmente apresentaram algum tipo de problema que merecia a reprovação na vistoria. "Nem o Contran [Conselho Nacional de Trânsito] impede a transferência do veículo riscado ou com um pequeno amassado. Isso não oferece risco a ninguém, só deixa o carro mais feio", explicou.

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