Mamógrafo digital com esterotaxia disponibilizado no HU, em Maringá, é o primeiro do estado, segundo Sesa| Foto: Divulgação/Sesa

A Unidade da Mama Hospital Universitário de Maringá, que deve começar a atender a população em 14 de janeiro, terá o primeiro mamógrafo digital com esterotaxia do Paraná. De acordo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o equipamento, de alta tecnologia, é capaz de identificar até mesmo pequenos nódulos de mama instantaneamente. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria, alguns nódulos não são perceptíveis no exame de toque, por exemplo. Por isso, o aparelho possibilitará o diagnóstico preciso em casos iniciais da doença e, assim, elevar os índices de cura na região.

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O diagnóstico do mamógrafo digital esterotaxia com será oferecido de forma gratuita à população dos 30 municípios que compõem a 15ª Regional de Saúde. Ou seja, cerca de 720 mil pessoas poderão ser beneficiadas. Posteriormente, o serviço será oferecido às demais regionais da macrorregião Noroeste (11ª, de Campo Mourão, 12ª, de Umuarama, 13ª, de Cianorte, e 14ª, de Paranavaí).

Segundo a Sesa, o mesmo modelo de aparelho será disponibilizado em Londrina e Cascavel no próximo ano, mas até esta quarta-feira (27), a data ainda não havia sido definida.

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Embora a Sesa e a Prefeitura Municipal de Maringá defendam que a Unidade de Mama do HU é o primeiro Centro de Diagnóstico de Câncer de Mama do Brasil, segundo o Ministério da Saúde, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), em Recife, já realiza o diagnóstico precoce do câncer de mama desde maio deste ano, por exemplo.

A entrega do aparelho em Maringá ocorreu na segunda-feira (25), dois dias antes do dia nacional de Luta contra o Câncer de Mama, comemorado em 27 de novembro. A Unidade da Mama foi instalada no bloco da Imagenologia do Hospital Universitário de Maringá.

Diagnóstico precoce gratuito

O mastologista Vinícius Budel destacou importância do diagnóstico precoce da doença pelo mamógrafo digital com estereotaxia. "Esse aparelho é capaz de dar diagnósticos eficazes e confiáveis", afirmou em nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde.

Ainda em nota, Budel ressaltou o valor de um exame como esse em hospitais privados. "Um paciente pagaria em torno de R$ 3 mil para ter acesso a um exame nesse porte. Para um cidadão comum, assalariado que não pudesse pagar, custaria seu sofrimento, e agora o Paraná terá a capacidade de dar um atendimento da mais alta qualidade para a população".

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