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Um levantamento da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) divulgado nesta quarta-feira (24) apontou que há o registro de 178 mil nomes de inadimplentes no banco de dados da entidade. Ao todo, são 376 mil contas não pagas, o que dá uma média de 2,1 registros por pessoa. Segundo Ayrton Silva, gerente de produtos e serviços da Acim, esse índice é menor que a média nacional, na qual cada devedor tem seu nome incluído no serviço por deixar de pagar 2,7 contas.

A estatística mostra também que o valor médio das contas em aberto no comércio da Maringá é de R$ 254,45, ou quase R$ 96 milhões. De acordo com Silva, esses indicadores aumentaram em relação ao ano passado, mas não é possível fazer um comparativo fiel, pois a metodologia de aferição foi modificada.

Os solteiros representam 79,5% dos inadimplentes. Os homens são 78,2%. Embora não exista estudo que indique o motivo desse grupo ser o que mais deixa as contas atrasadas, Silva faz algumas considerações. "O público solteiro e masculino tem isso como estilo de vida. Já os casados têm outras responsabilidades. As mulheres costumam comprar parcelado, e por isso elas precisam manter o crédito", disse.

Depois de incluído no Sistema Central de Proteção ao Crédito (SCPC), 50,16% dos consumidores quitam as contas em até 90 dias. Em 2008, este percentual era de 43,4%. "O registro no banco de dados do SCPC tem se mostrado uma ferramenta de cobrança barata e eficaz, de acordo com o percentual de recuperação ", explicou o gerente da Acim.

Devedor deve buscar negociação

Para Silva, o consumidor que tem seu nome incluído nos cadastros de inadimplentes deve buscar a negociação da dívida. Para isso, a Acim disponibiliza um serviço, no qual o interessado vai até a sede da entidade e retira uma guia com as informações sobre o valor e local das dívidas. "O comerciante de Maringá tem a tradição de ser bem maleável. Se o consumidor sai do cadastro, ele volta a comprar na loja e volta a ser ativo no comércio", disse. O custo da guia é de R$ 2.

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