Os médicos do sistema público de saúde do interior do Paraná optaram por não aderir à paralisação nacional nesta terça-feira (25). O motivo, segundo o presidente da Sociedade Médica de Maringá, o médico Kemel Jorge Chammas, é de que os profissionais consideram uma paralisação como um ato agressivo, que geraria prejuízos à população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar de não aderirem ao movimento, Chammas disse que os profissionais concordam com a reivindicação em prol de mais investimentos na saúde pública. "As pessoas devem ser bem atendidas. Queremos maior número de leitos, maior remuneração, atualização dos valores. Volta e meia têm pessoas em maca e sem leito. É uma cena comum e isso não é humano", afirmou.
Em Curitiba, médicos que atendem pelo SUS fizeram uma manifestação pacífica nesta terça (25) na Boca Maldita, no centro. Eles também conversaram com a população e distribuíam panfletos ressaltando a precariedade da saúde pública.
Paralisações pelo Brasil
Médicos de pelo menos 21 estados estavam previstos para paralisar as atividades nesta terça (25). A suspensão dos atendimentos de consultas e exames estava previstas para o Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
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