• Carregando...

O Hospital Metropolitano de Sarandi, na região metropolitana de Maringá, inicia nesta quinta-feira (1º), a partir das 8 horas, o atendimento médico dos servidores estaduais da região Noroeste. A confirmação foi dada pelo diretor do local,Carlos Ferri. Assim como estava previsto pela Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap), a unidade assumirá a prestação de serviços pelo Sistema de Assistência à Saúde (SAS) de forma gradativa. Nesta primeira etapa, será feito o atendimento de urgência e emergência, inclusive internamentos.

Já a segunda fase é a de prestação de serviços de consultas em especialidades, que deve ocorrer em até 30 dias. Por fim, a terceira etapa consiste na prestação de serviços de exames complementares, ou de maior complexidade, e será efetivada em até um mês depois de concluída a segunda fase de atendimento.

Segundo Ferri, o hospital não absorverá sozinho o atendimento dos cerca de 44 mil servidores estaduais da região. Em entrevista ao JM, ele confirmou que outros hospitais, inclusive de Maringá, poderão ser subcontratados, dividindo o atendimento, que até então era centralizado."Ainda estamos discutindo isso com outros hospitais. Acredito que em até dez dias teremos a definição dos locais que farão atendimento", explicou. Ainda segundo Ferri, uma unidade já estaria definida. Seria o Hospital São Pedro, de Marialva.

Sem atendimento

Os funcionários públicos estavam sem atendimento desde a metade de março, quando o Hospital Santa Rita, que fazia o serviço, mesmo com contrato vencido, interrompeu o trabalho. Diante disto, a Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap), em conjunto com os representantes dos beneficiários, retomou as consultas a outros hospitais da região, e desse processo saiu a decisão de contratar temporariamente o Hospital Metropolitano de Sarandi, até que nova licitação seja concluída.

A instituição receberá o repasse de R$ 23,80 por mês, por beneficiário da região. O anúncio foi feito na sexta-feira (26) pela secretária estadual de Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, que participou de uma reunião em Maringá envolvendo líderes sindicais.

Entenda o caso

O Hospital Santa Rita prestava atendimento aos 44 mil servidores estaduais da região de Maringá desde 2005, quando venceu uma licitação. Em janeiro deste ano o contrato terminou, o que obrigou o governo estadual a fazer uma nova licitação. Dois pregões fracassaram, por falta de interessados. O Santa Rita, por exemplo, não participou alegando que o valor pago por cada beneficiário atendido, de R$ 21,10, era insuficiente para cobrir as despesas - o montante deveria estar na casa de R$ 30.

O governo, então, decidiu firmar um contrato temporário, com duração de seis meses, até que uma nova licitação fosse realizada. Após procurar hospitais em diversos municípios da região, o estado acabou encontrando como interessado o próprio Santa Rita. Ambos combinaram de firmar um novo acordo, com valor de R$ 23,80. O contrato foi elaborado, mas o hospital não o assinou, alegando que não havia uma cláusula que o permitisse rompê-lo unilateralmente.

A Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) divulgou nota se dizendo surpreendida com a atitude e explicando que iria fazer uma nova busca por hospitais interessados no contrato temporário. Mesmo com o contrato vencido em janeiro, os servidores receberam atendimento até 15 de março. O governo se comprometeu a pagar pelo trabalho prestado nesse período extra.

Você está entre os servidores que ficaram sem atendimento? Como contornou o problema? Deixa seu comentário no formulário abaixo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]