• Carregando...

O novo edital de licitação para a prestação do Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais (Sama) de Maringá terá algumas mudanças em relação ao anterior, que teve licitação "deserta", ou seja, sem a participação de nenhuma empresa. Entre as adequações realizadas para atrair interessados está o reajuste de 10% no pagamento dos serviços em relação a primeira proposta. Com isso, a empresa que vencer o processo ganhará R$ 37,40 por vida, R$ 3,40 a mais do que é pago atualmente.

Apesar da mudança, o secretário de Administração, José Roberto Ruiz, afirmou que o novo edital é bem semelhante ao que já havia sido publicado. O documento será publicado na tarde desta sexta-feira (27) no site da prefeitura e na próxima terça (31) no Diário Oficial do Estado.

Contrato emergencial prorrogado

Enquanto o processo licitatório não é realizado, o Hospital e Maternidade Santa Rita prorrogará o atendimento pelo Sama por pelo menos 30 dias, segundo previsão de Ruiz. A assessoria de imprensa do município informou que o prazo só deve ser definido na próxima semana, quando um novo contrato emergencial será firmado.

Segundo Ruiz, a medida busca evitar que os servidores e os dependentes do Sama fiquem sem atendimento médico ou odontológico por algum período. "Talvez precisemos de mais 60 dias para finalizar a próxima concorrência pública", afirmou esta semana.

A possibilidade de prorrogação já havia sido acordada pelas partes quando o contrato emergencial foi assinado, no fim de abril, com validade até 31 de maio. Desde essa época, o Santa Rita presta o serviço a cerca de 22,5 mil servidores e dependentes, ao custo de R$ 34 reais cada aos cofres públicos. O valor é o mesmo da licitação que a administração municipal tentou fazer no mês passado, mas que fracassou porque nenhuma empresa se interessou.

A última empresa que venceu uma licitação do Sama foi o Santa Rita. O contrato terminou dia 31 de dezembro de 2010. Na ocasião, a Prefeitura pediu para prorrogar o contrato por mais quatro meses, que terminou dia 30 de abril. Próximo ao fim deste último contrato, a Prefeitura abriu a concorrência pública que não teve interessados.

No início das negociações do contrato emergencial em abril, a empresa de saúde pediu R$ 42 por vida, mas o acordo terminou R$ 34 por vida.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]