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Esta será primeira vez que Caputo vem a Maringá  desde que foi nomeado secretário pelo governador Beto Richa | Divulgação - AEN
Esta será primeira vez que Caputo vem a Maringá desde que foi nomeado secretário pelo governador Beto Richa| Foto: Divulgação - AEN

O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, estará em Maringá na próxima quarta-feira (2) , quando conhecerá melhor quais são as dificuldades do Hospital Universitário. Esta será primeira vez que Caputo vem à cidade desde que foi nomeado secretário pelo governador Beto Richa. Segundo a assessoria de comunicação da universidade, estão marcadas reuniões com o superintendente do hospital, José Carlos Amador e com o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho. Na ocasião, serão discutidas na ocasião a necessidade de ampliação do número de leitos, contratações de mais funcionários e aquisição de equipamentos.

De acordo com o secretário, muitas dessas reivindicações cabem à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a quem o hospital está afeto, mas que o governo não fará distinções. "Para a rede hospitalar, dentro de 60 dias teremos organizado o que estamos chamando de HospSUS, que vai ser a estratégia do governo para auxiliar hospitais que estamos definindo como hospitais social e sanitariamente necessários", afirmou em entrevista ao site da UEM.

Para Caputo Neto, o HU é um hospital estratégico e vai ser priorizado. "O Hospital Universitário de Maringá está plenamente integrado como social e sanitariamente necessário. As reivindicações principais do HU eu já conheço, referentes à ampliação do número de leitos, complementação do quadro de funcionários, reforço no parque tecnológico no que se refere a equipamentos e até a construção de um heliponto", frisou.

HU enfrenta graves problemas

O Hospital Universitário (HU) de Maringá é o maior hospital público da região e porta de entrada do SUS. No mês passado, o local estava atendendo pacientes no chão, diante da falta de leitos gerada pela superlotação. O HU realiza mais de 100 atendimentos diários, embora tenha capacidade para apenas 31 internações.

A falta de vagas obriga a direção do hospital a instalar macas e mesmo camas improvisadas pelos corredores. A enfermaria está cheia de acomodações improvisadas.

Em dezembro, o superintendente do HU, João Carlos Amador (que foi reeleito para mais quatro anos) afirmou que a situação precária do hospital se arrasta há cerca de 20 anos. Ele explica que o problema central é a "falta de espaço físico para atender esses pacientes". "São pacientes [em estado] grave, que não deveriam estar no corredor, mas internados", reconhece.

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