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O problema é mais comum na BR-376, nos trechos entre Sarandi e Marialva e o que liga Mandaguaçu até Paranavaí | Divulgação - Assessoria Viapar
O problema é mais comum na BR-376, nos trechos entre Sarandi e Marialva e o que liga Mandaguaçu até Paranavaí| Foto: Divulgação - Assessoria Viapar

Número de animais apreendidos (equinos e bovinos) nas estradas pela Viapar

2010: 157 animais

2009: 123 animais

2008: 99 animais

2007: 38 animais

2006: 28 animais

A quantidade de animais soltos em rodovias da região Noroeste cresceu ao longo do ano passado. Entre janeiro e dezembro de 2010; 157 animais foram apreendidos pela concessionária Viapar, que administra cerca de 500 quilômetros de estradas. O balanço foi divulgado na tarde de terça-feira (11), pela empresa, que capturou 34 bovinos e eqüinos a mais do que em 2009.

O número de animais apreendidos vem crescendo ano a ano, revelando descuido e descaso. Segundo o coordenador do Centro de Controle e Operações (CCO) da empresa, Gesivaldo Amâncio Primo, boa parte dos casos ocorre por falta de manutenção das cercas, o que facilita a fuga dos animais.

"Quando um animal se evade de uma propriedade e vai em direção à rodovia, o risco de um acidente é grande, principalmente à noite", ressaltou.

Durante 2010, a Viapar registrou 23 acidentes envolvendo veículos e animais na pista, deixando quatro pessoas com ferimentos leves.

O problema é mais comum na BR-376, nos trechos entre Sarandi e Marialva e o que liga Mandaguaçu a Paranavaí. Diante do aumento da presença de cavalos e bovinos nas estradas, a concessionária precisou investir no treinamento de funcionários para lidar com os bichos. Atualmente, a Viapar conta com uma equipe de 80 profissionais treinados para fazer a captura.

Punição para os proprietários

Os proprietários de animais que estão nas estradas podem ser responsabilizados civil e criminalmente, conforme prevê o artigo 132 do Código Penal. Os animais recolhidos são encaminhados à Sociedade Protetora dos Animais de Paranavaí, onde ficam alojados por 10 dias. É o prazo que os proprietários têm para retirá-los mediante o pagamento de fiança de R$ 62, mais R$ 32 por dia de hospedagem.

Se o animal não for procurado, vai para leilão, sendo a renda revertida à própria instituição.

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