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No local das buscas foram recolhidos diversos recibos de venda dos sacos plásticos e um computador que será submetido a perícia | Divulgação Nurce Maringá
No local das buscas foram recolhidos diversos recibos de venda dos sacos plásticos e um computador que será submetido a perícia| Foto: Divulgação Nurce Maringá

Na tarde desta segunda-feira (1º), o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) de Maringá cumpriu mandado de busca e apreensão em uma residência suspeita de estar servindo de local para a realização de telemarketing ilegal. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos convenciam as pessoas a contribuir com uma suposta entidade filantrópica (chamada de Casa de Amparo ou Casa de Amares) com a aquisição de sacos plásticos para lixo.

Segundo o delegado do Nurce, Fernando Ernandes Martins, as pessoas eram enganadas com a finalidade de enriquecimento ilícito. "Trata-se de uma entidade falsa, já que não havia nenhuma atividade social desenvolvida pelo grupo, que utilizava o CNPJ de uma oficina mecânica (pertencente ao marido de uma das indiciadas) para a emissão de recibos de contribuição", explicou.

No local das buscas foram recolhidos diversos recibos de venda dos sacos plásticos e um computador que será submetido a perícia. Em entrevista ao JM, Martins explicou que não houve prisões por não ter ocorrido flagrante, mas que o material recolhido deve comprovar as atividades ilegais do grupo, que segundo as investigações vem atuando em Maringá e região desde o ano de 2006.

Todos os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha. As investigações já duram cerca de oito meses e foram iniciadas após diversas denuncias junto ao Conselho Municipal de Assistência Social (Comas) de Maringá, apontando a existência do falso telemarketing e do enriquecimento ilícito dos responsáveis pela suposta entidade.

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