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"É óbvio que ainda há o reflexo da crise financeira mundial, mas é algo muito menor do que em 2009", afirmou Maria Iraclézia | Ivan Amorim
"É óbvio que ainda há o reflexo da crise financeira mundial, mas é algo muito menor do que em 2009", afirmou Maria Iraclézia| Foto: Ivan Amorim

Em entrevista ao JM, a presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo, fala sobre a organização da Expoingá e o desafio de fazer o evento crescer

JM: Como é trabalhar em um evento com grande diversificação de serviços e atrações?

Maria Iraclézia de Araújo: É desafiante. Em média nós trabalhamos dez meses para realizar a feira. Mal terminamos uma edição e já iniciamos os contatos e o trabalho de planejamento para o ano seguinte. Temos que estar muito antenados sobre o que está acontecendo nas mais diversas áreas, pois temos que agradar desde uma criança que vem comer cocada até um grande produtor rural. O publico precisa se sentir motivado para ir ao evento e é isso o que a gente busca com muitas atrações.

JM: A Sociedade Rural acredita que o faturamento da feira será maior que o ano passado. Qual é a razão de tanto otimismo?

Maria Iraclézia de Araújo: A medida que nós fomos revendo os espaços do parque de exposições e fechando com as associações, nós sentimos que existe uma expectativa positiva neste ano. É óbvio que ainda há o reflexo da crise financeira mundial, mas é algo muito menor do que em 2009. Além disso, buscamos facilitar o acesso ao crédito para o setor pecuário e de maquinário, o que faz a diferença. O produtor tem esse recurso disponibilizado a uma taxa de juros diferenciada, uma linha de credito especial para a feira. Esperamos que isso seja um diferencial para o crescimento da comercialização.

JM: O fato de ser uma mulher no comando de um evento deste porte é um desafio maior?

Maria Iraclézia de Araújo: Com certeza. A cobrança é muito maior, até porque no primeiro momento vem aquela dúvida: será que ela é capaz? É a segunda feira da minha administração, sou da área, conheço muito bem o que é o agronegócio, mas mesmo assim não sei de tudo. Então, ficam as interrogações. Mas me cobro muito, sou perfeccionista e quero acreditar que no final da feira poderei dizer para minha diretoria que conseguimos fazer uma boa feira.

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