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BR-376

Obras do Contorno de Mandaguari devem começar ainda este ano

Previsão do DER é de que as desapropriações dos terrenos sejam concluídas em breve. Viapar está encarregada das obras

As obras no Contorno de Mandaguari (na região Norte do Estado) podem ser iniciadas ainda este ano. A expectativa é do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que está responsável pelas desapropriações das áreas onde será feita a obra.

Segundo o superintendente regional do DER em Maringá, Osmar Lopes Ferreira, o Governo deve desapropriar 47 lotes, dos quais 28 já estão com a documentação encaminhada. "Os proprietários estão aceitando a proposta e ninguém entrou na Justiça. Tudo está bem encaminhado e esperamos dar início às obras até dezembro", declarou.

O Governo do Estado vai investir cerca de R$ 4 milhões com as desapropriações, indenizando 32 proprietários. Ainda de acordo com Ferreira, as obras podem ser iniciadas sem que toda a área do contorno tenha sido desapropriada. "Para os trabalhos começarem basta que a área a ser trabalhada tenha todas as conduções necessárias", ressaltou.

A assessoria de comunicação da Prefeitura de Mandaguari informou que o governador Beto Richa marcou uma visita ao município para 10 de novembro, quando deve ser assinado o início das obras. O trabalho será feito pela concessionária Viapar. Serão investidos cerca de R$ 86 milhões na construção de 11 quilômetros de vias duplicadas.

Desvio é esperado desde 1997

As obras do contorno são aguardadas pela população de Mandaguari desde 1997, quando o fluxo de carros e caminhões pesados começou ser mais intenso no perímetro urbano da cidade. Todo o trânsito da BR-376, passa pela cidade, o que causa muitos transtornos, como poluição, acidentes, atropelamentos e lentidão do tráfego. A via é um dos principais caminhos para quem segue da região de Maringá para o Norte e Leste do Estado.

Segundo a assessoria de imprensa da Viapar, o projeto do contorno está parado há pelo menos cinco anos, aguardando uma definição sobre as desapropriações. Originalmente, a desapropriação era responsabilidade da concessionária, mas durante o governo de Jaime Lerner, entre 2000 e 2002, o contrato de concessão recebeu alguns aditivos que transferiram a obrigação ao estado.

A Viapar então exigia que as cláusulas aditivas fossem cumpridas, enquanto que o governo não admitia a mudança no contrato. Desde então, a indefinição tem atrasado o começo das obras.

Somente em junho do ano passado é que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) tornou a área destinada ao contorno como espaço de utilidade pública. Com isso, o governo estadual ganhou autonomia para desapropriar os terrenos.

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