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Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na manhã desta quinta-feira (28), em Maringá pela Operação DirtyNet, da Polícia Federal, que monitora o compartilhamento de arquivos com conteúdo de pornografia infantil em redes internacionais, além da divulgação de imagens de pedofilia, estupros, assassinatos e até de atos de canibalismo. No entanto, de acordo com informações da PF, não foi comprovada a existência desses arquivos na cidade.

A Operação DirtyNet monitora o tráfego dos arquivos há seis meses em 11 estados e Distrito Federal, além de 34 países. Desde as 6 horas desta quinta-feira (28), estão sendo cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Até agora, dez pessoas foram presas acusadas de integrar uma rede internacional de divulgação de pornografia, inclusive de imagens de abuso sexual.

Um homem de 39 anos foi detido em Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná, e na casa dele foram encontrados "mídias digitais com os conteúdos de cunho pornográfico infantil". As outras quatro prisões foram feitas no Rio Grande do Sul, durante cumprimento de mandados de prisão e em flagrante, segundo a PF. No Paraná, as ordens judiciais estão sendo cumpridas nas cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra.

Operação DirtyNet

A operação tem o objetivo de desarticular uma quadrilha que compartilhava material de pornografia infantil na internet. Segundo a PF, integrantes do grupo trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês.

Os alvos brasileiros compartilhavam material de pornografia infantil ainda com outros usuários da internet em mais 34 países - Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.

Os países envolvidos foram informados pela Interpol sobre a investigação para que continuem as investigações a fim de identificar todos os envolvidos.

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