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As opiniões são divergentes sobre a questão

Depois da polêmica sobre os abusos que eram cometidos por jovens na principal avenida de Paiçandu, até o mês de fevereiro, com carros de som e consumo de álcool, a cidade passou a discutir a necessidade de levar para a Câmara de Vereadores o proposta de uma Lei Seca para o município. As condições são bem rígidas. Entre os domingos e as sextas-feiras a venda e o consumo de bebidas alcoólicas ficariam proibidos a partir de 23h. Apenas o sábado seria liberado.

"A intenção é coibir a insegurança que hoje é clara no nosso município, e a câmara achou por bem estudar a apresentação do projeto", disse Eduardo Pioneiro, presidente da Câmara de Vereadores de Painçandu. Ele informou que, por enquanto, não existe nada concreto ainda, mas que essa é uma demanda dos cidadãos. Dentro de um mês, aproximadamente, os parlamentares voltarão a se reunir com a polícia militar e discutir como a medida pode contribuir. Segundo Pioneiro, outras esferas da sociedade estão sendo ouvidas, como os comerciantes. "Temos que agir com cuidado para não precisarmos voltar atrás depois", disse.

A ideia da Lei Seca surgiu depois que o Paraná TV mostrou a bagunça em que se transformava a cidade nos fins de semana. Na rua, carros motos e muita gente dividindo espaço e atrapalhando o trânsito. O barulho causado pelo som alto dos carros era tão alto que os moradores das proximidades diziam que era impossível dormir. O consumo de bebidas alcoólicas era indiscriminado, até mesmo entre menores de idade. Outros excessos, como uso de drogas, eram facilmente flagrados. Na ocasião, depois de reclamações dos vizinhos a polícia fechou a rua onde ocorria a aglomeração.

De acordo com Onivaldo Esteves, dono de um bar, a lei não vai resolver o problema. "Acho que precisava ser mais tarde, até uma hora da madrugada, porque a lei para fechar mais cedo vai prejudicar os grandes e os pequenos", disse.

O Conselho de Segurança de Paiçandu garante que a lei seca pode ajudar diminuir a violência na cidade, mas só ela não vai resolver o problema. Fiscalização e conscientização dos moradores são indispensáveis. "Se todo mundo tivesse o bom senso de saber os seus direitos e seus deveres, não precisaria de polícia ou de lei nenhuma, mas como não é assim que funciona tem que existir a lei e a punição" disse Sérgio Loni, presidente do conselho.

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