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Policiais Civis de Maringá apreenderam, na noite desta segunda-feira (16), aproximadamente 595 gramas de um entorpecente que pode ser oxi, uma droga similar ao crack que provoca reações no organismo mais agressivas. Policiais suspeitaram ser oxi pelo cheiro forte, mas segundo a Polícia Civil, os traficantes afirmam que é crack.

A droga estava com dois traficantes, que foram presos na Vila Esperança. Eles afirmam ter comprado o produto no Terminal Rodoviário de Maringá. A substância será encaminhada para o departamento de Toxicologia do IML de Curitiba, para que seja feita uma perícia.

"O que pode diferenciar o oxi do crack é a queima da droga e a análise da composição do produto. O que foi apreendido é muito parecido com o crack, mas precisamos ter certeza. Vamos encaminhar para a criminalística de Curitiba. A pena para os dois traficantes é a mesma", afirmou o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial de Maringá, Osnildo Lemes.

O delegado estima que em menos de 30 dias já tenha o resultado da perícia.

Oxi: mais perigoso que o crack

O oxi, droga similar ao crack, mas mais barata e com poder de vício maior, já foi apreendida em dez estados brasileiros. No Paraná, o Instituto de Criminalística de Curitiba está fazendo testes para saber se uma substância apreendida no início deste mês, em Cascavel, no Oeste do estado, é oxi.

O crack e o oxi são subprodutos da cocaína. A principal diferença entre as duas drogas está nas substâncias usadas no preparo. Enquanto na produção do crack são utilizados bicarbonato de sódio e amoníaco para oxidar o pó da folha de coca, no processo que resulta no oxi predominam querosene e cal virgem.

Com produtos mais baratos, o custo de produção cai. Vendido pela metade do preço, o oxi tem maior poder de infiltração nas camadas mais pobres. A droga é produzida na Bolívia e no Peru.

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