Polícia prende principal suspeito de ter matado a menina Beatriz

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O Polícia Civil de Sarandi prendeu, no início da noite desta quarta-feira (27), o pedreiro de 45 anos que é o principal suspeito de ter matado a menina Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, de 10 anos. A prisão atende ao pedido da juíza Elaine Cristina Seroti, que decretou a prisão temporária do suspeito. Segundo o delegado José Maurício de Lima Filho, o primo da menina e outro garoto reconheceram o homem.

O garoto teria se assustado quando observou o suspeito pela primeira vez. Logo depois, de acordo com Lima, o menino afirmou que o pedreiro seria, sim, o autor do crime. "Já segunda testemunha falou duas palavras: foi ele", disse o delegado.

Entre os fatores que colocaram o homem como o principal suspeito, estão o fato de ter uma fisionomia semelhante ao retrato falado e ter histórico de violência sexual. Além disso, Lima informou que o suspeito esteve no dia do crime no mesmo bairro onde a menina foi encontrada morta. "Não temos a prova contundente, mas existem vários indícios", declarou o delegado.

De acordo com o relato de uma sobrinha do suspeito à Polícia Civil, no dia do crime ele mesmo lavou as próprias roupas. "Era uma prima que lavava para ele. Nesse dia, especificamente, foi ele que lavou a roupa", comentou o delegado. "No dia do crime, ele usava roupas semelhantes às descritas da testemunha, salientou Lima.

O suspeito comentou à Polícia que esteve em Sarandi no dia do crime, mas não soube informar o que fez durante o dia. "Contou história que não tem pé nem cabeça. Diante de tudo isso, resolvi representar pela prisão temporária. Ela autorizou a coleta de sangue, que foi mandado para o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba", explicou Lima.

Relembre o caso

O corpo da menina Beatriz, desaparecida no início da noite de domingo (17), foi encontrado no final da manhã de segunda-feira (18) em Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá (RMM). A garota estava nua em uma estrada rural, a cerca de mil metros de onde ela foi vista pela última vez.

Segundo o delegado da Polícia Civil de Sarandi, o corpo tinha marcas de estrangulamento e sangramento na região genital. Beatriz ainda tinha lesões superficiais no pescoço, seios e testa.