• Carregando...
Posto de pedágio em Mandaguari foi um dos locais ocupados | Ivan Amorin
Posto de pedágio em Mandaguari foi um dos locais ocupados| Foto: Ivan Amorin

Após quase seis horas de manifestação, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) desocuparam, na tarde desta quinta-feira (11), as praças de pedágio da concessionária Viapar nas regiões Noroeste e Centro-Oeste do estado. Durante a ação – que fez parte do Dia Nacional das Lutas – a tarifa deixou de ser cobrada nas praças de Mandaguari, Floresta, Presidente Castelo Branco e Campo Mourão.

Segundo a assessoria de comunicação da Viapar, os manifestantes ocuparam as praças entre 8h45 e 10h20. As cancelas foram liberadas para os motoristas enquanto o grupo exibia cartazes e faixas pró reforma agrária. Os atos foram pacíficos e não houve registros de vandalismo. Os sem-terra deixaram as praças por volta das 15 horas.

Alguns integrantes do MST seguiram para Maringá, onde uma manifestação foi iniciada por volta das 16 horas, no Terminal Urbano. O evento também reuniu outros grupos como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Força Sindical e a Nova Central Sindical (NCST).

No local, foram realizados panfletagens e pronunciamentos dos representantes. Os participantes também fizeram uma passeata pacífica por algumas vias da região central.

Segundo o presidente da regional noroeste da UGT, Leocides Furnazza, as principais reivindicações do movimento são pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial; arquivamento do projeto de lei 4.330 – que prevê a ampliação da terceirização –; fim do fator previdenciário; valorização do salário mínimo regional; investimento de 10% do orçamento da união para a saúde; investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

A coordenadora da Regional Norte Novo da CUT-PR em Maringá, Iraídes Baptistoni, salientou a importância de os trabalhadores se engajarem no Dia Nacional das Lutas. "É fundamental que a gente consiga fazer uma mobilização para avançar nas discussões sobre as condições de trabalho e também mostrar a nossa indignação com a política do País. Precisamos fazer com que os governantes olhem para nós e deem atenção às nossas pautas."

Com relação às pautas relacionadas ao Município, Iraídes destacou as reivindicações para a redução do valor da tarifa do transporte público e a revisão do plano de carreira dos servidores municipais. Segundo a presidente da CUT, nesta tarde uma carta com as demandas dos trabalhadores seria redigida e entregue à Prefeitura de Maringá, ao governador do estado e aos deputados federais e estaduais da região de Maringá.

Correios paralisam atendimento

Desde a meia-noite desta quinta-feira (11) até meia-noite de sexta-feira (12), os funcionários dos Correios estarão de braços cruzados. O objetivo da paralisação, segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) em Maringá, Fabiano Celestino, é pressionar a direção regional dos Correios em prol de melhorias das condições de trabalho.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]