• Carregando...
Em outubro do ano passado, uma árvore caiu sobre um carro na Rua Carneiro Leão | Fábio Dias/Gazeta do Povo
Em outubro do ano passado, uma árvore caiu sobre um carro na Rua Carneiro Leão| Foto: Fábio Dias/Gazeta do Povo

Indenizações pagas pela prefeitura por quedas de árvores

2005: 16 empenhos emitidos (R$ 45,7 mil)

2006: 326 empenhos emitidos (R$ 174,7 mil)

2007: 96 empenhos emitidos (R$ 66,8 mil)

2008: 144 empenhos emitidos (R$ 184,1 mil)

2009: 50 empenhos emitidos (R$ 84,5 mil)

2010: 68 empenhos emitidos (R$ 149,1 mil)

Indenizações

As pessoas que tiveram casas ou carros danificados por conta da queda de árvores poderão ser indenizadas pela administração municipal, desde que fique provado que a planta estava condenada. Caso contrário, o caso será considerado uma fatalidade e o ônus não é arcado pelo município.

Para ter o caso avaliado, a pessoa precisa entrar com um pedido de ressarcimento na praça de atendimento da Prefeitura. É necessário levar os documentos pessoais, o boletim de ocorrência do Corpo de Bombeiros e três orçamentos para o reparo do dano

Entre os anos de 2005 e 2010, a Prefeitura de Maringá gastou cerca de R$ 704,9 mil somente com indenizações motivadas por quedas de árvores. O valor foi divulgado em um ofício encaminhado pelo Executivo para a Câmara de Vereadores. No documento, o município informa que foram pagas 700 indenizações durante o período de seis anos.

Segundo o ofício assinado pelo secretário de gestão, José Luiz Bovo, o ano com mais empenhos emitidos foi 2006, quando o município desembolsou R$ 174,7 mil para 326 indenizações. Já o ano mais "caro" foi 2008, quando foram pagos 184,1 mil para 144 pessoas. Em 2010, 68 moradores foram beneficiados com R$ 149,1 mil.

As informações atendem requerimento do vereador Humberto Henrique (PT), que quer comparar os gastos de indenização com os valores investidos na remoção de árvores. "Queremos saber se a prefeitura está gastando mais com indenização do que com o trabalho preventivo. De qualquer forma, Maringá tem muitas árvores antigas, e é necessário um planejamento mais efetivo, com cronograma bem definido", afirmou.

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Vagner Mússio, as equipes de sua pasta conseguem remover cerca de 250 árvores condenadas por mês. Quantidade que deve aumentar em breve com a licitação de uma empresa para a retirada de oito mil árvores. "Acredito que com a remoção de quatro mil árvores, a demanda seja zerada na cidade", explicou.

O secretário não soube informar quanto que é gasto pelo município com a remoção. No entanto, ele informou que a última vez em que uma empresa terceirizada fez o serviço, foram pagos R$ 132 por árvore removida. Na ocasião, a empresa também ficava com a madeira, situação que poder ser revista no próximo processo licitatório. "Acredito que essa situação seja definida em até 60 dias", afirmou.

Remoção de árvores lidera lista de reclamações

No ano passado, os pedidos de poda e remoção de árvores e galhos lideraram as solicitações feitas para a Ouvidoria de Maringá. O balanço divulgado em janeiro deste ano revelou que o órgão recebeu 8,9 mil pedidos e reclamações envolvendo este tipo de situação (entre as 69,5 mil solicitações feitas pela Central 156).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]