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Vários presos passaram mal, ao longo da segunda-feira (23), na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM). De acordo com o gerente administrativo do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) no município, Vilson Brasil, um grupo de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde teve de ir até o local para atender os presos, que estavam com vômitos e diarreia. "A gente acredita que eles comeram algum alimento estragado na janta de domingo", diz.

A situação estava regularizada na manhã desta terça-feira (24). No entanto, o problema abre discussão para a qualidade da alimentação dos presos. Segundo Brasil, uma empresa terceirizada foi contratada pelo governo para servir café da manhã, almoço e janta. "Além dos presos, os outros funcionários, incluindo os agentes penitenciários, que também comem essas refeições, reclamam da qualidade dela, desde o modo de preparo até a presença de corpos estranhos na comida."

O gerente administrativo do Sindarspen acrescenta que nenhum agente penitenciário passou mal, provavelmente pelo fato de que a troca de plantão ocorre, sempre, às 19h. Para ele, os agentes, tanto aqueles que deixaram como aqueles assumiram o plantão, jantaram em casa. Por conta disso, o Sindarspen não tomará nenhuma atitude.

Atualmente, cerca de 90 agentes penitenciários trabalhos na PEM. A capacidade é de 370 presos - segundo Brasil, o número de presos gira em torno desse limite.

O JM tentou entrar em contato com o gerente da PEM, Eduardo Krevieski. No entanto, a atendente disse que ele não estava presente. Já a assessoria da Secretaria de Justiça do Paraná, que responde pela rede de penitenciárias estaduais, informou que uma declaração será divulgada apenas no período da tarde.

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