• Carregando...

Com o final da greve dos vigilantes de transporte de valores no Paraná, o problema da falta de dinheiro nos bancos de Maringá e região só deve ser totalmente solucionado na quinta-feira (9). Na manhã desta quarta (8), os funcionários das empresas da cidade que trabalham com o transporte de cédulas, Brink’s e Proforte, já tinham retornado aos trabalhos.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá e Região (Seeb), Claudecir de Oliveira Souza, ainda nesta quarta (8) as agências começaram a receber as cédulas e, na quinta (9), a situação deve se regularizar em toda a região. "Amanhã [quinta] tudo estará regularizado. Hoje já começam com as agências e amanhã começam os caixas eletrônicos espalhados pela cidade, em shoppings, hospitais e supermercados", explicou o presidente do Seeb.

Os vigilantes de transporte de valores entraram em greve em 1º de fevereiro porque queriam reajuste salarial de 13%. As empresas aceitaram aumentar 1,5% do salário, mais um reajuste da inflação, que se aproxima de 5,72%. No total, o reajuste salarial proposto é um pouco maior do que 7%. Não houve acordo, mas a categoria resolveu voltar ao trabalho depois que o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT) determinou que metade dos empregados de cada empresa do estado retornasse ao trabalho.

Segundo Paulo Sérgio Gomes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte de Valores e Escolta Armada do Paraná (Sindeesfort-PR), a assembleia realizada optou pelo retorno às atividades enquanto o dissídio da categoria é analisado no TRT. "Voltamos a trabalhar na quarta-feira em todo o estado e aguardamos o julgamento do dissídio. A gente está apostando na Justiça do Trabalho, para que recebamos um bom reajuste", comenta.

Apesar da decisão final sobre o reajuste salarial dos vigilantes ainda não estar concluída, podendo levar de 45 a 60 dias, o presidente da Seeb afirmou que não existe a possibilidade da greve voltar a acontecer. "Agora o que a Justiça decidir terá de ser acatado pelas empresas e pelos funcionários."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]