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Professores contratados pelo Processo de Seleção Simplificado (PSS) e profissionais temporários que fecharam contrato neste ano pelo Núcleo Regional de Educação (NRE) podem ter o primeiro salário atrasado por até dois meses em Maringá e região. No total, 660 trabalhadores de instituições de ensino estaduais de 25 municípios estão nessa situação.

De acordo com a coordenadora de Recursos Humanos (RH) do núcleo, Ana Cristina da Silva, a falha é comum em todo o início de ano e envolve questões contratuais. "Isso se repete pelo trâmite burocrático. Iniciamos o processo com os contratos em 1º de fevereiro e às vezes o processo não é aberto a tempo para que o salário chegue em março", esclareceu. "Se o contrato não é aberto até 7 ou 8 de fevereiro, quando há o fechamento da folha para março, eles podem receber só em abril."

Segundo o NRE, o procedimento com os profissionais só pode ser feito quando eles já começam a trabalhar, o que pode colaborar para os atrasos. "Nosso sistema só libera o processo na medida em que o professor acessa as aulas. Quando isso ocorre, o professor entrega os documentos, que vão para Curitiba para a abertura do emprego e suprimento do pagamento", disse Ana. "Curitiba tem de receber a documentação e iniciar o procedimento de contratação por meio da Seap [Secretaria de Estado da Administração e da Previdência]."

Ainda de acordo com Ana, há chances dos profissionais receberem o salário de fevereiro em março se houver uma folha complementar de pagamento após o período de fechamento da folha do estado. "Pode ser que chegue ainda no próximo mês, mas se isso não ocorrer, que fique claro que todos vão receber de forma retroativa em abril", esclareceu.

Em defesa dos professores

A presidente da APP Sindicato em Maringá, Vilma Garcia da Silva, disse que o governo no Paraná confirmou o possível atraso no pagamento dos servidores, mas que estuda lançar uma folha de pagamento complementar para março.

"Entendemos que é um problema técnico que não deveria acontecer. É algo que não se justifica, mas esperamos que a Secretaria de Educação do Paraná trabalhe para que o pagamento seja feito rápido", afirmou Vilma.

Uma reunião entre a APP Sindicato, que representa os professores estaduais, e os profissionais prejudicados pelo problema será realizada na tarde desta terça-feira (28). "Vamos discutir as ações caso o governo não atenda a nossa reivindicação", esclareceu a presidente.

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