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O evento terá denúncias sobre a criminalização da juventude e também o lançamento de uma carta aos jovens | Assessoria de Comunicação da Pastoral da Juventude
O evento terá denúncias sobre a criminalização da juventude e também o lançamento de uma carta aos jovens| Foto: Assessoria de Comunicação da Pastoral da Juventude

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

O Dia Nacional da Juventude será comemorado neste domingo (25) em Maringá, com as seguintes atividades:

15h: Concentração na Praça da igreja São José Operário, Vila Operária

16h: Santa Missa, presidida por dom Anuar Battisti

17h30: Caminhada pela Paz animada por trio elétrico

19h30: Show de encerramento com Wilson Rocha e a Banda Tropa de Elite, no Centro de Convivência Comunitária (Praça da Prefeitura)

Fonte: Pastoral da Juventude/Arquidiocese de Maringá

Cerca de cinco mil jovens devem participar neste domingo (25) de um protesto contra a violência em Maringá. Trata-se do Dia Nacional da Juventude (DNJ), que, organizado pela Igreja Católica, também é comemorado em outras cidades do país. O evento inclui uma missa presidida pelo arcebispo do município, dom Anuar Battisti, e uma caminhada pelas principais ruas da região central. A concentração será às 15h, na praça da igreja São José Operário, na Vila Operária.

Durante a manifestação, dom Anuar vai lançar e distribuir uma carta redigida aos jovens, considerados prioridade pela Igreja. Também haverá um momento de denúncia e reflexão sobre a criminalização da juventude. O show de encerramento, com Wilson Rocha e a Banda Tropa de Elite, está marcado para começar às 19h30, na Praça da Prefeitura - confira, no box abaixo, a programação completa.

"É um evento em que a gente vai celebrar o Dia Nacional da Juventude, mas também vai denunciar o que vem acontecendo com os nossos jovens. Vamos dizer, por exemplo, que somos contra a redução da maioridade penal. O caminho para combater a violência é a criação de políticas públicas", diz a coordenadora da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Maringá, Renata Requena.

Protesto ocorre após onda de assassinatos

Por coincidência, o protesto ocorre depois de uma semana em que Maringá teve três homicídios, vitimando dois jovens de 20 e 21 anos. O primeiro assassinato ocorreu no sábado (17), quando Tony Cesar Santos da Silva, 21 anos, foi morto a tiros no no distrito de Iguatemi. As outras duas mortes ocorreram na quinta-feira (22), em um bar do Parque Avenida. Dois homens, entre eles um de 20 anos, foram mortos com vários tiros disparados por pistolas 7 milímetros.

Houve ainda mais um homicídio neste mês: no dia 9, um suposto traficante de drogas foi assassinado durante o dia no Jardim Alvorada. Com essas mortes, a cidade, que passou 52 dias sem esse tipo de crime, registra 35 homicídios no ano. A título de comparação, o ano de 2008 terminou com 48 assassinatos na cidade.

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