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Cerca de 80 colégios da rede estadual, nos 26 municípios da Região Metropolitana de Maringá, estão com aulas mais curtas nesta terça-feira (27), por conta de um protesto de professores e funcionários. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Paraná (APP), há aproximadamente 5 mil trabalhadores da área em Maringá e região. Eles reivindicam aumento salarial, novo plano de saúde e ampliação do quadro de funcionários.

O tempo das aulas no período da manhã foi reduzido de 50 minutos para 30 minutos, para que, a partir das 10h, os funcionários discutissem os próximos passos da manifestação. A jornada de aula também deverá ser menor nos turnos da tarde e da noite. Segundo a secretária-geral da APP de Maringá, Maria Aparecida Genovês, a manifestação ocorre em todo o Estado.

Ela acrescenta que na tarde desta terça-feira (27), entre 14h e 17h, representantes da classe vão participar de uma audiência pública no Palácio das Araucárias, em Curitiba, a fim de tentar um acordo com o governo do Paraná. "Uma manifestação semelhante foi feita em abril do ano passado e nem todas as nossas reivindicações foram atendidas", diz a secretária-geral. "Ainda estamos lutando por um reajuste salarial de 25,97%."

Se a audiência em Curitiba não resultar em um acordo, as sugestões de cada escola serão enviadas à APP. A avaliação de cada um delas será feita em assembleia. Além dos funcionários da educação, outros servidores estaduais também aproveitam a data para fazer reivindicações.

A chefe do Núcleo Regional de Educação, Vera Lúcia Aparecida Baroni Cassaro, afirma que os professores e os funcionários têm direitos, mas os estudantes não podem ser prejudicados com as manifestações. "O calendário escolar prevê 200 dias letivos e 800 horas de aula", diz. "Assim, o diretor de cada escola participante deve pensar em uma maneira de compensar a redução das aulas que está acontecendo."

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