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Mesmo baleado, Carvalho Júnior ainda conseguiu dirigir até a Samu de Foz do Iguaçu | Reprodução RPC TV Foz do Iguaçu
Mesmo baleado, Carvalho Júnior ainda conseguiu dirigir até a Samu de Foz do Iguaçu| Foto: Reprodução RPC TV Foz do Iguaçu

O radialista Carvalho Júnior, morto há 16 dias em Foz do Iguaçu, pode ter sido vítima de um crime passional. É o que apontam as investigações da Delegacia de Homicídios do município. O comunicador, que durante anos trabalhou em emissoras de Maringá, foi baleado na madrugada do último dia 26, quando chegava à Rádio Cultura para apresentar um programa na emissora AM.

Segundo o delegado Marcos Araguari, varias pessoas já foram ouvidas. Ele não acredita que o assassinato tenha ocorrido durante uma tentativa de roubo. "É muito pouco provável que assaltantes tenham executado o radialista. É muito mais provável que ele tenha sido executado numa situação planejada. E o principal motivo com o qual trabalhamos hoje é realmente o viés passional", declarou em entrevista para a RPC TV Foz do Iguaçu.

Divino Aparecido Carvalho, de 45 anos, estava em seu automóvel quando foi surpreendido por dois homens que estavam em uma motocicleta. Os disparos atingiram o braço e o peito do radialista, que ainda conseguiu dirigir até a sede da Guarda Municipal (onde funciona a central do Samu), que fica próximo à rádio.

O comunicador não conseguiu frear e o veículo acabou se chocando de frente com uma ambulância estacionada. Carvalho chegou a ser resgatado e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos.

30 anos de comunicação

Carvalho Junior é natural da cidade de Borrazópolis e há cerca de 30 anos trabalhava em rádios. Como apresentador já passou por várias cidades do Paraná e do interior paulista. A maior parte da carreira atuou em emissoras de Maringá e da região Noroeste como as rádios Cultura AM, Independência e Nova Ingá.

Ele vivia a cerca de um ano e meio em Foz do Iguaçu, onde comandava um programa de variedades. Segundo comunicado da Rádio Cultura, o corpo do comunicador deve ser levado para Maringá, onde residia com a família antes de se mudar para a região da fronteira.

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