Vinte presos ficaram feridos após a rebelião ocorrida na tarde e na noite desta segunda-feira no Centro de Detenção Provisória de Maringá (CDP) - dois deles chegaram a ser levados ao hospital, mas logo liberados. A informação é do presidente do Conselho de Execuções Penais da Comarca de Maringá, Ademar Castro Alves. Ele visitou o presídio na tarde desta terça-feira (3), juntamente com a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Trinta celas do presídio foram denificadas e 180 presos remanejados para outras celas.

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Ao sair do CDP, Alves informou que tudo já está em ordem no local e que não há mais perigo de rebeliões. Ele vai enviar um relatório à Vara de Execuções Penais com base no que viu dentro do presídio.

Na tarde e na noite de segunda-feira (2), os 897 presos do CDP participaram de uma rebelião que durou cinco horas. A situação só foi controlada por volta das 22h, com a polícia utilizando cachorros e balas de borracha. A confusão começou quando os presos começaram a ser recolhidos do banho de sol. Eles exigiam mais tempo nos pátios.

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Às 13h, cerca de 40 parentes de detentos fizeram protesto em frente ao Fórum para exigir informações sobre o estado de saúde dos detentos.

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