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Câmara entregou R$ 3,5 milhões para a prefeitura

No ano passado, o legislativo devolveu R$ 3,5 milhões aos cofres da prefeitura. A quantia é equivalente a 27,13% do orçamento a que dispunha o legislativo em 2009.

A Câmara de Maringá aprovou na sessão desta terça-feira (24), em regime de urgência especial, o projeto autorizando o Executivo a utilizar R$ 3,5 milhões (referentes à economia feita no legislativo em 2009) para melhorar os procedimentos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS). A princípio, este valor seria destinado para obras no Hospital Municipal.

Segundo o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), a mudança atendeu um pedido da prefeitura e do Conselho Municipal da Saúde, buscando diminuir as filas nos hospitais e postos. "Como o município conseguiu recursos para concluir aquela obra no HU, foi decidido direcionar este repasse para a ampliação da oferta de consultas, exames médicos especializados e cirurgias para os pacientes do SUS", explicou.

Dados da Secretaria de Saúde de Maringá apontam que existem milhares de pessoas aguardando atendimento em várias especialidades. É o caso de dermatologia (3.812 pacientes na espera), neurologia adulto (3.863) e angiologia/vascular (2.760). Já na "fila" da cirurgia, 534 pacientes aguardam operações na área ginecológica; 184 nas cirurgias infantis; 634 nas cirurgias gerais; 436 nos procedimentos vasculares e 1.021 nas operações de cataratas.

Segundo o projeto, uma comissão especial formada por seis vereadores acompanhará e fiscalizará a implementação da lei. A matéria voltará para segunda discussão na sessão da próxima quinta-feira (26), quando poderá receber emendas.

Câmara questionou prefeitura

Em julho deste ano, o presidente da Câmara de Vereadores de Maringá, Mário Hossokawa (PMDB), cobrou a prefeitura sobre a demora na aplicação dos recursos devolvidos pelo legislativo. Questionado sobre a não utilização dos valores nas obras do Hospital Municipal, o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, informou na ocasião que os valores devolvidos pela Câmara seriam destinado para a saúde e não para tijolos.

Radares devem ser sinalizados

Ainda na sessão desta terça-feira (24), os vereadores de Maringá aprovaram em primeira discussão o projeto do vereador Aparecido Domingos Regini "Zebrão" (PP) dispondo sobre a implantação de sinalização indicando a presença de registradores eletrônicos de infração de trânsito (os populares salva-vidas). De acordo com o projeto a administração municipal terá de implantar, além da sinalização vertical obrigatória, sinalização horizontal a uma distância de 10 metros do salva-vidas.

Já o projeto do Executivo que estabelece normas para o serviço remunerado de pequenas cargas para motocicletas e motonetas (motofrete) foi retirado de pauta por três sessões a pedido do vereador Heine Macieira (PP) para que sejam discutidas algumas emendas. A matéria havia sido aprovada em primeira discussão na quinta-feira (19).

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