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Prefeito Silvio Barros discutiu parcerias com o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer |
Prefeito Silvio Barros discutiu parcerias com o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer| Foto:

Diferenças de custo para instalação da rede elétrica

- Rede elétrica normal (R$ 80 mil por quilômetro)

- Rede elétrica compacta (R$ 150 mil por quilômetro)

- Rede elétrica subterrânea (R$ 2,5 milhões por quilômetro)

A instalação de uma rede elétrica subterrânea na Avenida Brasil, em Maringá, exigirá um investimento milionário. Segundo levantamento da Companhia Paranaense de Energia (Copel), este tipo de obra têm um custo estimado em cerca de R$ 2,5 milhões por quilômetro. Como o projeto da prefeitura prevê o rebaixamento da rede ao logo de dois quilômetros, seriam necessários cerca de R$ 5 milhões em recursos para que o projeto saia do papel.

Ao valor foi discutido na manhã desta sexta-feira (8), durante reunião envolvendo o prefeito Silvio Barros (PP) e o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer. Na ocasião, Barros apresentou o projeto de revitalização da Avenida Brasil e solicitou apoio da companhia nos investimentos para a instalação da rede elétrica subterrânea no local.

"Temos um projeto para revitalizar aquela área e precisamos de investimentos, assim como a Copel foi parceira das prefeituras de Cascavel e Foz do Iguaçu na revitalização das avenidas Brasil dessas cidades. Sabemos que Curitiba está propondo essa parceria e também precisamos desse apoio", explicou Barros em entrevista para o site da prefeitura.

Zimmer informou que projetos como este necessitam de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o órgão regulador. "A Aneel não costuma praticar esse tipo de política, porque reconhece projetos como este como necessidade estética, priorizando um custo mais justo para a população. Mas vamos colaborar com sugestões e buscar opções junto à Prefeitura de Maringá para atenuar esses investimentos. Vamos estudar todas as propostas em conjunto para conseguir uma contribuição que seja reconhecida pelo regulador", afirmou.

Prefeitura quer construir avenida paralela

Ainda durante a reunião, o prefeito Silvio Barros apresentou a necessidade de transferir a rede elétrica que sai da subestação da Copel na Avenida Pedro Taques e corta a região central da cidade. Segundo Barros, a rede impede o loteamento de alguns terrenos em uma área próxima ao Centro. A proposta da município construir uma avenida paralela (que se chamaria Campolina) que abrigaria a rede no canteiro central, liberando os terrenos para loteamento. Copel se mostra interessada em comprar energia de Maringá

O projeto de instalação da Usina de Conversão Energética do Lixo também foi discutido durante a reunião. A prefeitura pretende instalar esta unidade para zerar os resíduos sólidos por meio de conversão energética. O presidente da Copel se colocou favorável ao projeto. "No mundo esse modelo já funciona, no país ainda não. Mas a Copel tem interesse sim em comprar essa energia resultante, abrandando o custo do processo como um todo".

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