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A reunião entre os reitores das Instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná (IEES) e os representantes dos sindicatos dos técnicos e professores das universidades públicas do Paraná com secretários do governo não avançou e o impasse continua. O encontro ocorreu na quarta-feira (29). A mobilização para Curitiba, marcada para o dia 14 de março, está confirmada e a possibilidade de greve geral existe.

"Infelizmente o Estado não apresentou nada novo em relação ao cumprimento do que prometeram. Eles perderam uma grande oportunidade de sanar este problema", avaliou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Eder Adão Rossato.

A reunião envolveu o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, e Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal. O encontro não mudou o agendamento de paralisação das universidades públicas para o dia 14 de março.

"Vamos levar vários ônibus com funcionários das universidades para Curitiba e lá faremos uma assembleia geral", informou Rossato. Nessa assembleia, que vai envolver os representantes dos sindicatos de Cascavel, Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Guarapuava, será decidida se a greve geral dos técnicos e professores universitários vai realmente acontecer.

Entenda o caso

De acordo com Rossato, o governo fez uma contraproposta em outubro de 2011 em relação ao reajuste salarial de, aproximadamente, 30%, dividido em parcelas 9,61%. Os valores seriam repassados em janeiro deste ano, em 2012 e 2013. A proposta foi aceita pelos sindicatos e a lei entraria em vigor em dezembro, mas nada foi feito.

"O que nos chama a atenção é que o governo diz que a folha da receita está comprometida em 53%, mas apresentou para o senado um número de 46%", comentou Rossato. "Queremos saber qual número está certo, porque verificamos que o governo tem, sim, recursos."

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