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A carreata feita até o aterro contou com a participação de várias entidades e lideranças políticas, que  se mostraram indignadas com a situação | Fábio Dias/Gazeta Maringá
A carreata feita até o aterro contou com a participação de várias entidades e lideranças políticas, que se mostraram indignadas com a situação| Foto: Fábio Dias/Gazeta Maringá

Moradores de Sarandi protestaram, na tarde desta sexta-feira (11), contra o depósito do lixo de Paiçandu no aterro privado da cidade. A medida foi uma resposta ao acordo firmado entre a prefeitura de Paiçandu e a empresa Ambiental Sul Brasil, que deve receber cerca de vinte toneladas diárias de material pelo prazo de 90 dias.

A carreata feita até o aterro contou com a participação de várias entidades e lideranças políticas, que se mostraram indignadas com a situação. Segundo o representante da Associação dos Moradores do Jardim Panorama, Alfredo Perez de Souza, cada município deve ser responsável pelo seu lixo.

"Não somos contra a população de Paiçandu, mas contra esse transtorno criado. Esse aterro é uma fábrica de dinheiro", criticou.

O vereador Aparecido Bianco (PT), o movimento deve ganhar força nos próximos dias. "Além de não aceitar o recebimento desse material também estamos cobrando a estatização do aterro. No futuro, podemos ter a contaminação do solo e a empresa pode deixar a cidade, já que não tem vínculo com o município", afirmou.

O prefeito Carlos de Paula (PDT), que não participou da manifestação, afirmou que legalmente não pode fazer nada para evitar a destinação do lixo, mas que deve apresentar algumas exigências. "A empresa tem o respaldo para receber esse material. Já que não possso proibi-los, posso exigir que ela faça a reciclagem desse lixo. A lei me permite isso e estamos analisando a possibilidade. Mesmo assim, eu não quero um aterro regional aqui e vou fazer o que posso".

Mais informações em breve

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