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Servidores da Justiça Federal de Maringá entraram em greve, por tempo indeterminado, nesta terça-feira (15). A decisão foi tomada em assembleia realizada um dia antes. De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça Federal (Sinjuspar), Jair do Nascimento, cerca de 25 dos 80 funcionários locais, equivalente a 30%, deverão continuar trabalhando, para manter os serviços considerados essenciais.

Os serviços em questão são o atendimento à população carente, o serviço de habeas corpus e o setor de distribuições de ações. Contudo, por conta do número de servidores parados, Nascimento reconhece que poderá haver prejuízo no andamento de muitos serviços. "Os serviços de juizados, de atendimento a aposentados e inclusive os processos envolvendo réus presos não terão o andamento normal."

Ele explica que a classe segue a paralisação de Londrina, que começou no dia 9 de junho, e de outros 24 Estados. Na Bahia, no Rio de Janeiro e em São Paulo, os servidores cruzaram os braços há mais de um mês. Ele acrescenta que Guarapuava e Ponta Grossa devem aderir à greve na quinta-feira (17). Em Curitiba, atos de protesto e de apoio acontecem há alguns dias.

A classe reivindica a aprovação de um projeto de lei e o indeferimento de outro. O primeiro, o 6.613/2009, prevê reajuste salarial aos servidores. "Existem casos em que o aumento salarial teria de ser de 56%", diz Nascimento. O outro projeto, o 549/2009, autoriza o congelamento de salários de todos os funcionários federais por dez anos. "Esse projeto [o 546] está bastante adiantado", comenta.

Na quarta-feira (16), uma caravana de servidores do Paraná deverá ir para Brasília, para negociar em prol do projeto de lei que prevê o reajuste salarial.

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