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Os professores da Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) aceitaram nesta sexta-feira (23) a proposta do governo, encerrando, assim, a possibilidade de greve da categoria na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em assembleia geral, foi aprovada a medida que anula a defasagem de 31,73% nos salários entre docentes e técnicos administrativos de ensino superior.

Pela proposta aprovada, os docentes receberão reajustes anuais de 7,14%. O primeiro repasse será em outubro, com o pagamento de mais quatro parcelas até 2015. Outra opção apresentada pelo governo estadual e que foi rejeitada na assembleia previa o pagamento inicial em julho deste ano e mais cinco parcelas com reajuste de 5,66% até 2016.

Segundo a vice-presidente da Sesduem, Marta Belini, apesar da categoria ter acatado a proposta do governo, os professores vão manter um calendário de mobilização. "Demos um prazo até 30 de abril para que o governo encaminhe o projeto de lei com as mudanças para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). "Temos de trabalhar com prazos. Aceitar por aceitar não dá certo com o governo."

A Sesduem também quer que até 30 de maio sejam iniciadas as negociações sobre os incentivos salariais para mestrado e doutorado e as discussões em torno do decreto que inseriu a UEM no Meta 4. Segundo Marta, essa medida faz com que a UEM perca a autonomia em relação às finanças de pessoal.

"O que sabemos é que esta medida engessa a universidade, deixando-a totalmente submetida ao governo, podendo dificultar contratação de professores e de servidores temporários, por exemplo."

Sinteemar também aceitou a proposta

Na quinta-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) aceitou a mesma proposta do governo, para o pagamento da equiparação salarial em quatro anos.

O Sinteemar, porém, disse que irá solicitar que a data da primeira parcela seja antecipada para 1º de julho e que o restante do pagamento seja feito durante a gestão de Beto Richa (PSDB).

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